O setor do comércio registrou queda na participação do Produto Interno Bruto (PIB). O comércio saiu de 16,3% para 13,7%, segundo um estudo da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Entre 1981 e 1989, o setor de serviços (31,6%) cresce a uma taxa três vezes superior à do comércio (10,5%). “Seja no crescimento desses setores ou no apoio às empresas nos momentos de dificuldade e crise, como tem ocorrido em 2020, não há como dissociar a história da confederação do desenvolvimento econômico do Brasil”, disse o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
O Estudo aponta que os altos e baixos da economia e a ampliação da presença do setor de serviços na rotina das pessoas e o desenvolvimento da tecnologia, das comunicações e do turismo, consolidaram o aumento da fatia dos serviços no PIB e a retração do comércio, que, mesmo assim, “mantém fundamental importância na geração de renda e emprego no Brasil”.
Já a queda do setor neste ano é por causa das medidas restritivas do novo coronavírus. O que ainda de acordo com o levantamento, comprometeram o desenvolvimento da década, resultando no pior momento econômico da história do Brasil.
