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Setores da economia já retomam nível de produção de antes da pandemia, aponta estudo da CNI

Apesar do bom desempenho, Confederação alerta que faturamento segue negativo

Por Da Redação
Às

Setores da economia já retomam nível de produção de antes da pandemia, aponta estudo da CNI

Foto: Reprodução/Agência Brasil

De acordo com dados da CNI (Confederação Nacional da Indústria), a atividade industrial de setembro foi excepcionalmente forte, com destaque para os setores automotivo e cervejeiro, que retomaram o nível de produção de antes da pandemia da Covid-19. O faturamento aumentou 5,2% no mês e, após cinco altas consecutivas, é o maior desde outubro de 2015. A Ambev, maior fabricante nacional de cerveja, informou em seu balanço que as vendas do produto no Brasil aumentaram 25,4% em volume no terceiro trimestre de 2020. 

“No Brasil, em cervejas, nós tivemos uma performance consideravelmente melhor que a indústria, impulsionados pela implementação bem-sucedida da nossa estratégia comercial, adaptabilidade do nosso calendário de preços e efeito líquido positivo dos subsídios governamentais no suporte à renda disponível dos consumidores, o que mais do que compensou o impacto do fechamento do on-trade que ainda está em processo de reabertura”, aponta a companhia.

Apesar da grande variação positiva no mês de setembro, a CNI informa que o faturamento ainda é negativo em 1,9%, quando se compara o acumulado do ano (janeiro a setembro), em relação ao mesmo período de 2019. “Foi uma recuperação mais forte que o esperado, mas não significa que o Brasil vai voltar a crescer mais de 2% ao ano, como precisa crescer, para o padrão de vida do brasileiro se igualar ao dos países desenvolvidos”, alerta o gerente-executivo de Economia da CNI, Renato da Fonseca.

Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos), destacou que, em outubro, foram emplacados 215 mil veículos (caminhões e ônibus), volume 3,54% a mais que em setembro, o maior do ano e o quarto mês consecutivo de crescimento. Para os lançamentos, já há filas de espera de mais de 60 dias. “Notamos que os clientes estão mais confiantes, tomando a decisão de compra, facilitada pela oferta de crédito”. 

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