Sincotelba mantém 30% dos funcionários para atender serviços essenciais dos Correios na Bahia

Em estado de greve federal, o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos na Bahia (Sincotelba) decidiu manter 30% dos funcionários para atender serviços essenciais na Bahia. A categoria está em greve desde esta segunda-feira (17), decidida pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect).

Os funcionários decidiram pela greve após serem contra as propostas de privatização da empresa estatal, além de de denunciarem que há negligência com a saúde dos trabalhadores durante a pandemia do novo coronavírus. Segundo os próprios funcionários, a empresa ainda retirou cláusulas contratuais que previam alguns direitos aos trabalhadores, como 30% do adicional de risco e a suspensão dos tíquetes em dias não trabalhados, como férias e afastamento pelo INSS.

Na noite desta segunda-feira, os grevistas se reuniram em assembleia, em Salvador, e optaram pela paralisação, que tem prazo indefinido para o fim. 

Em nota, os Correios afirmam que "não pretendem suprimir direitos dos empregados. A empresa propõe ajustes dos benefícios concedidos ao que está previsto na CLT e em outras legislações, resguardando os vencimentos dos empregados".