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Sindicância é aberta para apurar liberação de hidroxicloroquina e azitromicina a médico na BA que morreu com Covid-19

Secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas fez uma postagem no twitter informando sobre o caso

Por Da Redação
Sindicância é aberta para apurar liberação de hidroxicloroquina e azitromicina a médico na BA que morreu com Covid-19
Foto: Reprodução / Redes Sociais

O Secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, utilizou mais uma vez o twitter, nesta terça-feira (21) para informar que foi aberta uma sindicância para apurar a liberação de hidroxicloroquina e azitromicina para o médico que morreu em Ilhéus, após ser diagnosticado com Covid-19.

O médico Gilmar Calazans, de 55 anos, era hipertenso e diabético, e morreu na manhã da última segunda-feira (20). Na manhã desta terça-feira (21), Fábio Vilas-Boas afirmou que o homem realizava o tratamento com hidroxicloroquina e azitromicina na própria casa, estava respondendo bem, quando sofreu um mal súbito.

Na postagem, o secretário diz que suspeita que o mal súbito teria sido provocado pela utilização dos dois medicamentos.

"Ele estava melhorando da Covid. Para mim o mecanismo de morte é altamente sugestivo de arritmia por efeito adverso da medicação", escreveu.

Horas depois, após nota de repúdio do SIndmed-BA, o secretário se posicionou novamente afirmando que o caso do médico não se tratou de automedicação, já que ele tinha receita para uso dos medicamentos, fornecida por um colega.

"Deixando claro que NÃO SE TRATOU DE AUTOMEDICAÇÃO. Ele obteve acesso a receita emitida por um colega do hospital. A medicação foi dispensada pela farmácia da unidade, irregularmente, haja vista que o protocolo SESAB é exclusivo para internados. Uma sindicância foi instaurada", afirmou o secretário.

Morte do médico

O médico Gilmar Calazans morreu na manhã da última segunda-feira (20). Ele trabalhava no setor de internamento do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), testou positivo para o novo coronavírus na última quinta-feira (16), quando iniciou o processo de quarentena.

Como o histórico de hipertensão desregulada, ele apresentou um agravamento no quadro de saúde e procurou ajuda na unidade onde trabalhava, mas sequer deu tempo de ser regulado. Em nota, a direção do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), lamentou o falecimento do médico.

Ao todo, 158 profissionais de saúde na Bahia foram infectados pelo coronavírus, entre eles médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros servidores.

Até a manhã desta quarta-feira (22), a Bahia havia registrado mais de 500 casos do novo coronavírus, com 48 mortes. 
 

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