Sindicato dos Trabalhadores em Educação se declara contra aula 100% presencial em Salvador
Prefeito Bruno Reis anunciou retorno para esta segunda-feira (27) na capital

Foto: Secom
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) se posicionou publicamente após o prefeito Bruno Reis (DEM) anunciar o retorno das aulas 100% presenciais na segunda-feira (27) em Salvador. De acordo com Rui Oliveira, presidente do sindicato, o que foi proposto pelo prefeito a volta às aulas "fere os protocolos sanitários", e coloca os professores e aluno em risco de contaminação pela Covid-19.
Segundo Rui, em entrevista à imprensa soteropolitana, o entendimento da entidade é que a volta presencial "fere o protocolo de biossegurança". Segundo o presidente, as salas das escolas da rede municipal de Salvador, com distanciamento de 1,5 metros, não comportam mais do que 20 alunos, isto é, não estão aptas para ter 40 anos de volta, média de estudantes por sala de aula.
O líder da APLB disse ainda que o grupo solicitará uma audiência com o prefeito. “Não vamos permitir que vida dos trabalhadores e trabalhadoras da educação sejam expostas”, pontuou.


