STF determina liberdade de Sara Winter após 10 dias presa
Ativista poderá deixar prisão utilizando tornozeleira eletrônica

Foto: Reprodução/instagram
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a ativista Sara Winter deixará o Presídio Feminino do Gama, a Colmeia, em Brasília, utilizando tornozeleira eletrônica. Ela estava presa no local há 10 dias e está permitida a sair da cadeia a partir de meia-noite, entre esta quarta-feira (24) e quinta-feira (25).
Segundo a sentença, Sara não pode ter contato com nenhum outro integrante dos grupo ou qualquer um dos que também foram detidos. A PGR afirmou que a prisão preventiva poderia ter sido efetivada, uma vez que, segundo a PGR, " as atitudes do grupo são de alta periculosidade". Sara não pode passar perto do STF e de outros lugares onde, habitualmente, são pontos de encontro para manifestações.
O ministro Alexandre de Moraes é responsável por analisar o caso. A ativista foi presa em desdobramentos da Operação Lumus, que investiga atos e ameaças contra ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Além de Sara, a outra integrante do grupo também detida na Colmeia, Érica Viana, poderá deixar a prisão com a tornozeleira eletrônica. Outros cinco participantes do 300 do Brasil também poderão utilizar as tornozeleiras e não poderão ter contato entre si. Alexandre de Moraes também disse na decisão que, os militares precisão se recolher durante a noite e informar quaisquer mudanças de endereço que eles venham a fazer.
Ainda segundo a decisão, Sara Winter, Emerson Rui Barros dos Santos, Érica Vianna de Souza, Renan de Morais Souza e Arthur Castro deverão se manter e pelo menos, um quilômetro de distância dos prédios do Supremo e do Congresso Nacional.
A decisão completa pode ser conferida ao clicar aqui.