Subprocurador-geral solicita que TCU investe gastos públicos para viagem de políticos ao Vaticano
Lucas Furtado alega que a viagem dos políticos fere o princípio da moralidade administrativa

Foto: Agência Brasil
O subprocurador-geral, Lucas Rocha Furtado, pediu que o Tribunal de Contas da União (TCU) apure a legalidade e transparência dos gastos dos cofres públicos com as viagens das autoridades brasileiras para a cerimônia de canonização de Irmã Dulce, no Vaticano neste domingo (13).
A comitiva oficial do governo federal foi liderada pelo vice-presidente General Mourão, que levou em sua comitê outras 20 pessoas importantes, como: os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, além do prefeito de Salvador, ACM Neto.
Furtado ainda solicitou que o TCU determine que os diversos órgãos federais envolvidos se abstenham de realizar despesas até que elas sejam "devidamente motivadas, justificadas e submetidas à devida transparência". Subprocurador alega que ações como esta afrontam o princípio da moralidade administrativa.
Irmã Dulce foi canonizada neste domingo pelo Papa Francisco na Basílica de São Pedro no Vaticano.
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