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Suprema Corte nega recurso e mantém primeira execução com gás nitrogênio dos EUA

Kenneth Smith, condenado à pena de morte, é uma das duas pessoas vivas nos Estados Unidos que sobreviveram a tentativas de execução

Por Da Redação
Ás

Suprema Corte nega recurso e mantém primeira execução com gás nitrogênio dos EUA

Foto: Divulgação

A Suprema Corte dos Estados Unidos negou nesta quarta-feira (24) recurso da defesa de Kenneth Smith, de 58 anos, e autorizou o estado do Alabama a executá-lo nesta quinta-feira (25).

O estado pretende usar o método para aplicar a pena de morte contra o assassino condenado Kenneth Smith, que sobreviveu a uma tentativa de aplicação de injeção letal em 2022 e ajudou a levar a uma revisão dos procedimentos da pena de morte no estado.

Os juízes negaram o pedido de Smith para suspender sua execução, que está marcada para esta quinta-feira (25), e se recusaram a ouvir sua contestação legal.

O criminoso alegava que uma segunda tentativa de execução por parte do Alabama, depois que a primeira que lhe “causou trauma grave”, violaria a Oitava Emenda da Constituição dos EUA, que legisla contra punições cruéis e incomuns.

Nenhum juiz discordou publicamente da decisão.

O que o estado do Alabama pretende fazer?

Após Smith ser preso à maca na câmara de execução, o estado afirmou em uma petição judicial que colocará um "respirador de ar tipo-C", um tipo de máscara normalmente usada em ambientes industriais para fornecer oxigênio vital, sobre o rosto de Smith.

O diretor da prisão então lerá o mandado de morte e perguntará a Smith se ele tem alguma última palavra antes de ativar "o sistema de asfixia por nitrogênio" de outra sala. O gás nitrogênio será administrado por pelo menos 15 minutos ou cinco minutos após a ausência de sinais vitais no eletrocardiograma, "o que for durar mais", de acordo com o protocolo estadual.

O escritório do procurador-geral do Alabama disse à Justiça que o gás nitrogênio "causará inconsciência em questão de segundos e causará a morte em questão de minutos".

Condenação de Kenneth Smith

Kenneth Smith foi condenado pelo assassinato de Elizabeth Sennett, em 1988, depois que ele e um cúmplice foram contratados pelo marido dela, Charles Sennett, um pastor cristão que havia feito uma grande apólice de seguro para sua esposa, segundo os promotores.

Ela foi esfaqueada várias vezes e espancada com um objeto contundente.

Charles Sennett cometeu suicídio após o caso. O cúmplice de Smith também foi condenado e sentenciado à morte, com execução realizada em 2010.

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