Talibã decreta que mulheres afegãs não devem ser considerada "propiedades" e devem consentir com casamento
O texto estabelece que as mulheres não deveriam ser forçadas ao casamento e as viúvas deveriam ter parte na propriedade de seu falecido marido

Foto: AP Photo/Khwaja Tawfiq Sediqi
Em um decreto divulgado nesta sexta-feira (03), o governo do Talibã do Afeganistão informou que as mulheres não deveriam ser consideradas “propriedade” e deveriam consentir no casamento, mas não mencionou o acesso feminino à educação ou trabalho fora de casa.
O texto estabelece que as mulheres não deveriam ser forçadas ao casamento e as viúvas deveriam ter parte na propriedade de seu falecido marido. Os tribunais devem levar em consideração as regras ao tomar decisões, e os ministérios de assuntos religiosos e de informação devem promover esses direitos, disse o decreto.
O decreto no entanto, não mencionou que as mulheres podem trabalhar ou ter acesso a instalações fora de casa ou à educação.
O Talibã está sob pressão da comunidade internacional para se comprometer com a defesa dos direitos das mulheres desde que o grupo islâmico assumiu o país em 15 de agosto.