Taxa de transmissão de Covid-19 sobe para 2,22 na Bahia; número é o maior registrado

A Bahia quebrou mais um recorde em relação à Covid-19, a taxa de transmissão chegou ao patamar mais alto desde o início da pandemia, de 2,22. O número significa que, cada 100 pessoas contaminadas podem contaminar outras 222. 

O valor é utilizado para avaliar se a disseminação da doença está aumentando ou diminuindo. Para os dados, são consideradas a quantidade de novas infecções em um determinado tempo e o grau de infecção dos indivíduos em um determinado momento, com base em números do passado. 

Além disso, os dados do Rede Covida apontam que o o número reprodutivo efetivo (Rt), métrica matemática que indica quão contagiosa uma doença, segue acima de 3, na média do estado. 

O ideal é que a taxa de transmissão esteja em 1 ou abaixo, para indicar estabilidade e diminuição da disseminação da doença. O índice, que estava em 0,42 em 1º de janeiro, aumentou 423,8% no primeiro mês do ano.

Dentre as motivações que levaram ao aumento da taxa de transmissão está a variante Ômicron, uma das mais contagiosas, descoberta em novembro, que se espalhou ainda mais durante as festividades de final de ano no estado. 

Casos da Covid-19

Assim como o Brasil, a Bahia vive com um aumento de casos ativos constantes na nova onda da pandemia. Nesta terça-feira (25), o estado alcançou a soma de 21.635 casos ativos da Covid-19. Do total, 6.145 novos casos da doença foram registrados nas últimas 24 horas. 

Ocupação dos Leitos

Atualmente, dos 1.375 leitos ativos para tratamento da Covid-19 na Bahia, 870 estão com pacientes internados. O número corresponde à 63% da taxa de ocupação geral.

Do total, 580 leitos são de UTI adulto, com taxa de ocupação de 69% (398 ocupados). Já nas UTIs pediátricas, 27 das 29 vagas estão ocupadas, o equivalente à taxa de ocupação de 93%.

Já os leitos clínicos para adultos e infantis estão com 57% e 75% de ocupação, respectivamente.