TCE/BA encontra irregularidades em cinco hospitais da rede estadual

Ação foi realizada entre os dias 9 de setembro e 8 de novembro deste ano

[TCE/BA encontra irregularidades em cinco hospitais da rede estadual]

FOTO: Divulgação/ TCE

Após realizar uma ação para verificar as condições nas áreas de atendimento ao usuário, estrutura física, acessibilidade, equipamentos e assistência farmacêutica, entre os dias 9 de setembro e 8 de novembro, o Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) encontrou irregularidades em cinco hospitais da rede estadual. 

As unidades escolhidas para a ação foram os hospitais Geral Ernesto Simões Filho (HGESF), em Salvador; Geral de Vitória da Conquista (HGVC); Geral Prado Valadares (HGPV), em Jequié; Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana; e Estadual da Criança (HEC), também em Feira.

Dentre as irregularidades estão a falta de alvarás sanitários; problemas no manejo de lixo hospitalar; superlotação em leitos de enfermaria, UTI e pronto-socorro; além de infiltrações nos tetos, goteiras e portas quebradas. 

Ainda no que diz respeito à estrutura física, foram sinalizados pisos danificados, equipamentos de lavanderia fora de operação, deterioração de instalações físicas decorrentes de infiltrações no teto e portas quebradas. No atendimento, os auditores constataram ausências de médicos previstos nas escalas de trabalho e falhas de controle nas trocas de serviços acordadas entre os médicos, por descumprimento dos trâmites previstos. No HGVC, também foram observadas longas filas de espera.

De acordo o registro dos auditores, as unidades inspecionadas continuam a utilizar o prontuário médico físico, em papel, e tal procedimento dificulta o armazenamento das informações dos pacientes. Além disso, já existe a possibilidade de digitalização, por meio da implantação do sistema eletrônico de prontuário, denominado Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP).

Os hospitais inspecionados também descumprem a Lei Federal nº 13.146/2015, que instituiu normas para a inclusão de pessoas com deficiências, já que os hospitais não dispõem de ferramentas de acessibilidade como piso tátil, banheiros adaptados, barras de apoio e corrimão, bem como informações em braile.


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