O Tribunal de Contas da União arquivou a representação do procurador Lucas Furtado, que tentava abrir uma investigação contra o ex-juiz e pré candidato ao Senado, Sergio Moro, por suspeita de sonegação de impostos, no período em que ele trabalhou na consultoria Alvarez&Marsal, após deixar o governo Bolsonaro.

Neste período, Moro precisou abrir o sigilo da sua remuneração como funcionário da A&M, e segundo a avaliação de Furtado, o ex-juiz poderia ter o corrido na prática de "pejotização", supostamente não recolhendo impostos sobre 2,2 milhões de reais de honorários.

O julgamento que aconteceu na última quarta-feira (11), considerou que não houve relação entre uma eventual investigação fiscal e o processo que ainda tramita na Corte de Costas, que apura possíveis irregularidades no período em que Moro trabalhou na A&M. 

O Tribunal de Contas também analisou o caso e considerou que, caso haja efetiva irregularidade no recolhimento de tributos por parte de Moto, esse assunto séria da alçada da Receita Federal e não do TCU.