Vídeo: “Tem que ser cinco anos sem reeleição e com coincidência total”, diz Jaques Wagner ao defender mandato único
O senador pontuou que o atual calendário eleitoral do Brasil gera instabilidade política.

Foto: Senador Jaques Wagner (PT-BA). Créditos: Geraldo Magela/Agência Senado/ Flickr
O senador Jaques Wagner (PT-BA) defendeu, na quarta-feira (1º), o mandado único de cinco anos durante entrevista à Globo News. Ele ainda opinou sobre a unificação dos pleitos, alegando que o atual calendário eleitoral do Brasil gera instabilidade política.
“Tem que ser cinco anos sem reeleição e com coincidência total. Isso não é unanimidade no PT, nem na esquerda, mas é minha opinião. O país não aguenta viver nessa lógica de eleição em eleição, de dois em dois anos. É a festa da democracia, mas tudo que é demais sobra. Acabamos uma eleição, já estamos pensando na próxima. Não há quem aguente”, afirmou.
O parlamentar comentou que seria necessário ajustes temporários para o funcionamento da proposta, mas que seria uma mudança benéfica.
“Seria um mal menor. A gente ficaria livre da reeleição e dessa loucura de sair de uma eleição e já começar outra. Estamos em outubro de 2025, faz menos de um ano da última eleição, e o país só pensa em eleição. Isso trava a agenda nacional”, completou
Como exemplo de renovação de nomes na política, Jaques citou o fato de não ter se candidato ao governo da Bahia em 2022, ano em que Jerônimo acabou sendo eleito.
“Pessoalmente, sou muito favorável à renovação. Não fui candidato ao governo em 2022 por conta dessa convicção. Nós nos arriscamos aqui na Bahia e deu certo: elegemos Jerônimo Rodrigues, uma liderança nova. Eu continuo no Senado, mas dificilmente dá para pensar em 2030 sem formar novos quadros”, disse.
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