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Três Poderes fecham pacto formal em Brasília

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Três Poderes fecham pacto formal em Brasília

Toffoli, Alcolumbre e Rodrigo Maia frisaram que o assunto já era discutido por pelo menos dois meses

Por Juliana Dias
Três Poderes fecham pacto formal em Brasília
Foto: Marcos Corrêa/PR

O anúncio de um pacto formal entre os três Poderes foi feito em Brasília, nesta terça (28), dois dias após as manifestações que criticaram a atuação do Legislativo e do Judiciário. De toda forma, os presentes no café de manhã com Jair Bolsonaro, Dias Toffoli (presidente do Supremo Tribunal Federal), Davi Alcolumbre (presidente do Senado Federal) e Rodrigo Maia (presidente da Câmara dos Deputados) frisaram que o assunto já era discutido por pelo menos dois meses, por uma iniciativa do presidente do Supremo. No encontro, ficou definido que novos ajustes serão feitos até que, na semana do dia 10 de junho, seja assinado o documento final, conforme expectativa do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que também participou da reunião. Lorenzoni reforçou que o governo tem apostado no diálogo e que existe uma consciência de que o governo dê certo, independente de ideologia.

"Esse chamado do presidente para que os Poderes possam cooperativamente dialogar a favor da sociedade brasileira é um ponto muito importante. Saíram todos comprometidos com isso e ajustados que esses encontros vão se repetir periodicamente", colocou o ministro e informou que serão pontuadas metas e ações que busquem o equilíbrio fiscal. 

Rodrigo Maia disse que o pacto será discutido com os líderes partidários e negou que haja desentendimento entre Executivo e Legislativo, inclusive frisou que as pautas econômicas têm sido a prioridade. "Vamos ver em que momento teremos um texto em que a maioria dos partidos apoiem a participação da Câmara neste pacto", registrou Maia que disse que a tramitação da Previdência está "dentro do prazo" e que as Medidas Provisórias estão sendo votadas. "Do ponto de vista concreto, não há movimento da Câmara nem do Senado que tem atrapalhado o governo até agora. Pelo contrário temos dado um apoio à pauta econômica, que é a mais importante", colocou Maia.

Apesar de todas estas falas em torno de uma busca de harmonia entre os Poderes, a tensão entre Executivo e Legislativo ganhou mais força com a convocação de mais um ministro para se explicar na Câmara. Desta vez, será Onyx Lorenzoni quem terá que falar sobre o Decreto do porte de Armas (Decreto 9.875/19). Ele é o segundo ministro do governo Bolsonaro convocado, ou seja, que não pode negar o comparecimento, antes dele, o ministro da Educação Abraham Weintraub teve que defender o contingenciamento de verbas aos Institutos e Universidades Federais.

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