Tribunal europeu condena Rússia por envenenar ex-espião no Reino Unido
Litvinenko morreu em 23 de novembro de 2006 envenenado com polônio 210

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O Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) determinou nesta terça-feira (21) que a Rússia é a "responsável" pelo assassinato de Alexander Litvinenko, ex-espião e opositor, envenenado com polônio 210, no Reino Unido, em 2006.
Segundo o Tribunal, a Rússia é culpada por violar o artigo 2 do Convênio Europeu de Direitos Humanos, que garante o direito à vida, e o artigo 38, que obriga os Estados membros do TEDH a apresentar todos os documentos necessários para examinar um caso.
A corte também penalizou o governo russo a pagar € 100 mil (cerca de R$ 625 mil) à viúva de Litvinenko por danos morais. De acordo com o governo russo, a decisão de "infundada".
Alexander Litvinenko, opositor do governo russo e exilado no Reino Unido, morreu em 23 de novembro de 2006 envenenado com polônio 210, substância radioativa altamente tóxica. Quando apresentava condição crítica, ele acusou o presidente russo, Vladimir Putin, pelo envenenamento.