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Trilha de vulcão na Indonésia, onde brasileira caiu, registrou 180 acidentes e 8 mortes nos últimos 5 anos

Juliana Marins foi encontrada morta nesta terça-feira (24), quatro dias após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Trilha de vulcão na Indonésia, onde brasileira caiu, registrou 180 acidentes e 8 mortes nos últimos 5 anos

Foto: Reprodução/Rinjani National Park

O Parque Nacional da Indonésia, onde a brasileira Juliana Marins foi encontrada morta nesta terça-feira (24), registrou 8 mortes nos últimos 5 anos. Além disso, 180 pessoas ficaram feridas em acidentes no local. Os dados foram divulgados pelo governo indonésio, em março deste ano.

Segundo dados do Escritório do Parque Nacional do Monte Rinjani, dos 180 casos registrados, 44 foram de turistas estrangeiros e 136 de turistas locais. Confira o total por ano:

Acidentes

- 2020: 21 casos
- 2021: 33 casos
- 2022: 31 casos
- 2023: 35 casos
- 2024: 60 casos

Mortes

- 2020: 2 mortes
- 2021: 1 mortes
- 2022: 1 mortes
- 2023: 3 mortes
- 2024: 1 mortes

Devido ao aumento nos casos de acidentes, o governo da Indonésia emitiu um parecer em março deste ano para a necessidade imediata de criação de um "Procedimento Operacional Padrão (POP)" para busca, resgate e evacuação.

Caso Juliana Marins

A publicitária Juliana Marins, de 26 anos, moradora de Niterói (RJ), morreu após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia, na madrugada deste sábado (21). A jovem passou quatro dias sem resgate.

Na última atualização, Juliana estava a aproximadamente 600 metros da trilha. Na segunda-feira (23), socorristas tentavam resgatar a jovem, junto a alpinistas.

A morte da brasileira foi anunciada pela família através de uma publicação no Instagram. "Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido", diz o post.

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