TSE forma maioria para manter decisão que tornou Bolsonaro inelegível
O julgamento acontece em sessão virtual e analisa o recurso da defesa de Bolsonaro contra a inelegibidade

Foto: Agência Brasil
A maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu não acatar o recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, que contesta a decisão que tornou o ex-presidente inelegível. Os advogados de Bolsonaro alegaram pontos não esclarecidos. O julgamento começou nesta sexta-feira (22) e julga o caso no plenário virtual até o dia 28 de setembro.
A defesa de Bolsonaro alegou que o ex-presidente teve o direito à ampla defesa cerceado. O relator do caso, Benedito Gonçalves, entendeu que não houve cerceamento de defesa. Ele ainda rejeitou todos os argumentos processuais dos advogados do político do PL. Acompanharam o voto de Gonçalves contra o recurso a ministra Cármen Lúcia e os ministros André Ramos Tavares e Alexandre de Moraes. Ainda restam os votos de três ministros: Nunes Marques, Raul Araújo Filho e Floriano Peixoto.
No dia 30 de junho de 2023, o ex-presidente foi declarado inelegível por oito anos. O TSE reconheceu a prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião realizada no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros no dia 18 de julho do ano passado.