UFMG recebe novo prêmio por número de patentes depositadas
Dos 25 maiores depositantes de patentes, 19 são universidades públicas

Foto: Reprodução/ ufmg
Em junho deste ano, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) recebeu um novo prêmio pelo números de patentes depositadas. Os méritos da instituição de ensino e pesquisa, chamou atenção da Clarivate Analytics, uma empresa americana dedicada a análises sobre pesquisa científica e propriedade intelectual em todo o mundo. A honraria foi entregue com base em um levantamento que destacou a universidade brasileira que registrou o maior número de patentes no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) entre 2010 e 2019.
Os dados de pedidos de depósitos de patentes de invenções feitos por residentes no Brasil mostram o protagonismo das universidades públicas que dão sinais claros da excelência científica de seus pesquisadores, além da baixa participação do setor privado que levanta preocupações sobre o futuro da inovação no país.
Vinculado ao Ministério da Economia, o Inpi é responsável pelo registro e concessão de patentes no Brasil. Um recorte mais recente, com base nos dados do órgão consolidados entre 2014 e 2019, revela que 19 dos 25 maiores depositantes de patentes residentes no país são universidades públicas. A UFMG lidera também nesse período, seguida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade de São Paulo (USP).
A lista de depositantes residentes abrange todos aqueles que possuem sede do país. Como a Petrobras é uma estatal, o setor privado começa a aparecer na lista dos maiores depositantes de patentes no país apenas a partir da sétima posição com a Whirlpool, fabricante de eletrodomésticos.
Após a entrega do prêmio pela Clarivate Analytics, a reitora da UFMG Sandra Regina Goulart Almeida declarou ao site da própria instituição que a patente é um indicador da excelência científica. "De um lado, comprova nossa capacidade de produzir conhecimento original e inovador e, de outro, a nossa competência para protegê-lo”.