Uso da vacina Pfizer tem preço como principal desafio no Brasil

Ainda não há preço fixo no país

Por Da Redação
Ás

Uso da vacina Pfizer tem preço como principal desafio no Brasil

Foto: Reprodução/ Getty Images

A farmacêutica norte-americana Pfizer solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o registro definitivo da vacina contra Covid-19, que permitiria a venda, distribuição e uso do imunizante no Brasil. O órgão tem 60 dias, a partir de sábado (6), para concluir a análise. 

Se aprovado, a vacina Pfizer poderia ser usada para imunização do público-geral e distribuída na rede pública e privada. Porém, o uso do imunizante enfrenta outros desafios: a temperatura e o preço das doses. 

No acordo inicial com o governo dos Estados Unidos, a Pfizer vendeu 100 milhões de doses a US$ 19,50 (R$ 103,90) cada. Esse valor é mais alto que os estimados da AstraZeneca/Oxford, de US$ 3,16 (R$ 16,50), e da CoronaVac, de US$ 10,30 (R$ 54,90). No entanto, ainda não há preço fixo das vacinas para o Brasil. 

Sobre a temperatura, no caso da Pfizer, há uma peculiaridade: ela deve ser transportada a - 70ºC, temperatura que só é alcançada por ultracongeladores. E após aberta, essa temperatura tem que ser mantida mais amenas, de 2 a 8ºC, por até cinco dias. 

“Uma vez que nós temos outras vacinas, o ideal é que esta se concentre em grandes centros, onde há essa possibilidade de ter estes super freezers - seja porque eles já foram adquiridos pelos estados ou porque nós temos laboratórios de pesquisas, em universidades, que podem fazer um acordo com os locais, nas capitais, por exemplo, e emprestar esses super freezers”, disse a epidemiologista e ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunização, Carla Domingues, em entrevista à CNN.


 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br
*Os comentários podem levar até 1 minutos para serem exibidos

Faça seu comentário