Vacina da Pfizer é eficaz contra mutações do coronavírus do Reino Unido e da África do Sul, diz estudo
Variante encontrada no Brasil ainda não foi testada pelos laboratórios

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A vacina desenvolvida pelos laboratórios Pfizer e BioNTech conserva sua eficácia contra as linhagens britânicas e sul-americanas do coronavírus, segundo informaram as empresas em comunicado divulgado neste quinta-feira (28). Os testes com o vírus original e as mutações registradas (E484K e N501Y) "não demonstraram a necessidade de uma nova vacina e "estão prontos para reagir". A variante registrada no Brasil, no entanto, ainda não foi testada pelos laboratórios.
O estudo analisou os anticorpos gerados por 20 pessoas vacinadas com as duas doses da Pfizer/BioNTech, para três mutações do coronavírus criadas em um laboratório, além das principais mutações das variantes.
"O plasma dos indivíduos que receberam a vacina neutralizou todas as variantes" foi "ligeiramente mais leve" nas três mutações da variante sul-africana em comparação com a britânica, afirmaram as empresas.
Os laboratórios disseram ainda que vão seguir adiante com os estudos sobre as mutações e vão "vigiar a eficácia da vacina no mundo" conforme o surgimento de novas variantes.