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"Vão vender para outros países", diz Vilas Boas sobre demora na decisão do STF sobre a Bahia comprar a vacina da Sputnik V

Vilas-Boas informou que o acordo feito com os russos prevê o envio de 400 mil doses já nas próximas semanas

Por Da Redação
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"Vão vender para outros países", diz Vilas Boas sobre demora na decisão do STF sobre a Bahia comprar a vacina da Sputnik V

Foto: Reprodução / Mateus Pereira/GOVBA

Em entrevista ao Jornal da Manhã, nesta quarta-feira (20), o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas Boas, voltou a defender que o Supremo Tribunal Federal (STF) analise com brevidade a Ação Direta de Inconstitucionalidade interposta pela Procuradoria Geral do Estado, para que o estado da Bahia possa comprar doses da vacina russa Sputnik V. Questionado se a Bahia já havia pago pelas doses, o secretário falou que apenas foi realizada a reserva de doses. 

“Não pagamos pelas doses. Em agosto do ano passado, de forma previsível e cautelosa, entramos em contato com a Pfizer, com os russos e chineses, negociamos acesso e fechamos um acordo para 50 milhões de doses. Só pagaremos depois que a vacina estiver no Brasil. Desse acordo feito em agosto, os russos garantiram o envio [em curto espaço de tempo] de 10 milhões”, disse.

Vilas-Boas informou que o acordo prevê o envio de 400 mil doses já nas próximas semanas, e, até março, cerca de 10 milhões de doses devem chegar à Bahia. Ele sinaliza que caso o STF não analise com brevidade o pedido do governo da Bahia, este acordo poderá ser perdido.

“Se houver demora de uma a duas semanas, eles [russos] não terão como segurar, vão vender para outros países. Torço pelo bom senso do ministro Lewandowski [relator da ADI], para que o pedido possa prevalecer e ele autorizar que Brasil tenha acesso a 10 milhões, que será a tábua de salvação”, frisou.   

O secretário lamenta que o país não tenha “previsão de chegada no curto prazo” de novas doses de vacinas contra o coronavírus e lembra que o prazo para o acordo firmado entre o Ministério da Saúde e a Pfizer é de 90 dias: “A realidade é que estamos 100% dependente da vacina que vem da China e é envasada no Butantã”. 
 

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