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Variante XBB.1.5 da Covid-19 é a mais transmissível já identificada, diz OMS

Linhagem já foi registrada em 29 países

Por Da Redação
Ás

Variante XBB.1.5 da Covid-19 é a mais transmissível já identificada, diz OMS

Foto: A epidemiologista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove. Foto: OMS

A subvariante da Ômicron XBB.1.5 é, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a versão mais transmissível da Covid-19 identificada até agora. A linhagem já foi registrada em 29 países, mas pode estar circulando em mais lugares sem ter sido detectada.  

Em coletiva de imprensa realizada na quarta-feira (4), a epidemiologista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, afirmou que a razão para que a variante seja a mais transmissível são as mutações que estão dentro dessa subvariante da Ômicron, permitindo a esse vírus aderir à célula e se replicar facilmente. "Estamos preocupados com a sua vantagem de crescimento, em particular em países europeus e nos Estados Unidos", disse. 

A sublinhagem tem chamado atenção especialmente pelo crescimento acelerado nos Estados Unidos. De acordo com a última atualização do monitoramento realizado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças do país (CDC), 40,5% dos casos de Covid-19 atualmente são provocados pela XBB.1.5.

Maria diz que não há dados ainda sobre a severidade da subvariante, mas destacou que não há indicativo de que ela provoque quadros mais graves da doença do que outras sublinhagens da Ômicron que têm circulado, como a BQ.1, prevalente hoje no Brasil segundo o último relatório do Instituto Todos pela Saúde (ITPs).

"A XBB.1.5 está rapidamente substituindo outras subvariantes em alguns países. Nossa preocupação é com o quão transmissível ela é. Ela tem um escape imunológico como vimos com a XBB (linhagem semelhante), mas é (somente) mais uma das subvariantes da Ômicron em circulação. Quanto mais esse vírus circular, mais oportunidades ele terá de mudar", informou a epidemiologista. 

Ainda de acordo com Maria, são esperadas novas ondas de infecção em todo o mundo, o que não significa que terá um aumento no número de mortes, já que a maior parte da população está vacinada contra a doença. 

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