Vaticano cogita que padres casados atuem na Amazônia

Com intenção de se restabelecer na Amazônia, atualmente em grande parte terreno dos evangélicos, a Santa Sé sabe que é preciso promover uma mudança profunda na forma que a Igreja vem atuando na região. O plano prevê a criação de rádios comunitárias em línguas locais, tradução de Bíblias, conceder maior protagonismo aos atores locais e até incorporar a narrativa indígena para propagar o evangelho.

Um dos principais debates remete a falta de padres que possam atuar por toda a Amazônia. Uma das sugestões propostas e que ainda estão em debate é a flexibilização das regras, para que permita pessoas, mesmo casadas, assumam funções de um religioso. A idéia inicial é que a Igreja deixe de ser uma instituição "que visita" para transformar em uma "igreja que permanece".

Em relação aos sacramentos, é solicitado "superar a rigidez de uma disciplina que exclui e aliena, em prol de uma sensibilidade pastoral, que acompanha e integra". Entretanto, para isso é preciso encontrar ministros provenientes dos próprios habitantes da região.