Vendas do varejo baiano avançam 1,4% em agosto, aponta IBGE
Estado registrou o 8º maior crescimento do país

Foto: Agência Brasil
A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (7), mostra que as vendas do comércio varejista na Bahia tiveram avanço de 1,4% em agosto frente ao mês de julho. O crescimento no estado foi registrado depois de duas quedas consecutivas: -1,6% de maio para junho e -2,9% de junho para julho.
Segundo o levantamento, a Bahia teve o 8º maior crescimento do país. No entanto, apesar do resultado positivo na passagem de julho para agosto, o comércio varejista do estado obteve em agosto um volume de vendas ainda 8,4% abaixo do patamar de fevereiro de 2020, antes da pandemia de Covid-19.
Além disso, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, em agosto de 2022 o resultado das vendas do varejo na Bahia segue negativo (-3,8%) pelo quinto mês consecutivo e representou a quarta queda mais intensa entre os estados. No acumulado dos 12 meses encerrados em agosto (frente aos 12 meses anteriores), o varejo baiano também está em queda (-7,8%), mantendo o pior resultado do país.
Em agosto, a queda do varejo baiano foi puxada mais uma vez por móveis e eletrodomésticos (-21,9%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-15,3%). Ainda segundo o levantamento, a maior queda e o maior impacto negativo no resultado geral vieram, mais uma vez, dos móveis e eletrodomésticos (-21,9%).
O segmento apresenta recuos mensais consecutivos há 13 meses, desde julho de 2021 e, ao longo desse período, vem mostrando as retrações mais intensas dentre as atividades e exercendo a principal influência negativa para o varejo baiano. A segunda queda mais intensa e mais importante no resultado geral de agosto foi a registrada entre os outros artigos de uso pessoal e doméstico (-15,3%).
Outras regiões
No Brasil como um todo, as vendas cresceram 1,6% em agosto 22/agosto 21, resultado positivo acompanhado por 19 das 27 unidades da Federação. Paraíba (35,7%), Roraima (16,5%) e Mato Grosso (16,3%) registraram os maiores aumentos, enquanto Rio de Janeiro (-6,7%), Pernambuco (-5,1%) e Rondônia (-3,8%, empatado no arredondamento com a Bahia) tiveram as quedas mais intensas.
Com a nova retração em agosto, as vendas do varejo baiano acumulam queda de 4,8% no ano de 2022, frente ao mesmo período de 2021. O indicador acumulado no ano se manteve negativo pelo oitavo mês consecutivo e seguiu como a segunda retração mais profunda dentre os estados, superior apenas à registrada em Pernambuco (-5,3%).