Vendas no varejo baiano caem 1 % de julho para agosto
Mercados e livrarias foram as atividades que mais puxaram o setor para baixo

Foto: Agência Brasil
As vendas do varejo baiano caíram (-1,0%) de julho para agosto. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado ficou abaixo do registrado no país como um todo, onde as vendas tiveram variação positiva de 0,1%. Na comparação com o mesmo mês de 2018, o varejo baiano se manteve estável em agosto (0,0%). O desempenho também ficou aquém da média nacional (1,3%) nessa comparação e foi o pior para um mês de agosto, no estado, desde 2016 (-12,2%).
As vendas recuaram em 6 das 8 atividades do varejo baiano. Os segmentos que mais puxaram o setor para baixo foram hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,8%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-42,1%).
Apesar dos resultados negativos de agosto, as vendas do varejo baiano ainda se mantêm em alta tanto no acumulado no ano de 2019 (0,9%) quanto no acumulado em 12 meses (0,9%). Nos dois casos, houve desaceleração no crescimento em comparação a julho (quando os índices estavam em 1,1% e 1,0% respectivamente) e estão abaixo da média para o país como um todo (1,2% e 1,4%).
Altas
A estabilidade no desempenho geral do varejo no estado se deveu principalmente ao aumento nas vendas de combustíveis e lubrificantes (12,5%) e, em menor escala, de outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,5%), atividade que tem peso importante do comércio on-line.
As vendas de veículos, motos, partes e peças cresceram (1,0%), mas as de material de construção caíram (-2,9%), e, com isso, o varejo ampliado baiano se manteve estável (0,0%) tanto no acumulado no ano de 2019 quanto em 12 meses. No país como um todo, o varejo ampliado cresceu 3,5% no acumulado entre janeiro e agosto e avançou 3,7% em 12 meses.