Vendas no varejo caem 6,1% em dezembro de 2020, aponta IBGE

Queda é a maior registrada para um mês de toda a série histórica

Por Da Redação
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Vendas no varejo caem 6,1% em dezembro de 2020, aponta IBGE

Foto: Reprodução/ Agência Brasil

As vendas do comércio varejista tiveram uma queda de 6,1% em dezembro de 2020, na comparação com novembro, é o que aponta dos dados divulgados, nesta quarta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda é a maior registrada para um mês de toda a série histórica do instituto, iniciada em 2000. 

Já no ano, o acumulado foi um crescimento de 1,2%, na comparação com o ano anterior. Essa é a sexta taxa positiva consecutiva nesta base de análise, mas a taxa mais fraca dos últimos quatro anos. 

Queda de 0,2% no 4º trimestre

O balanço positivo no acumulado de 2020 veio após um primeiro semestre de queda (-3,2) e um segundo semestre de alta (5,1%). Contudo, a análise aponta que o comércio fechou o quatro trimestre com queda de 0,2%, quando comparado ao terceiro. A única alta foi registrada no terceiro trimestre (15,5%). 

Antes de fechar o levantamento do setor para 2020, o IBGE revisou que os resultados mais expressivos foram dos meses de abril, que passou de 16,6% para -17,2%, de maio, cuja alta passou de 12% para 13,3%, e de junho, cujo crescimento passou de 8,4% para 7,9%.

Em dezembro, todas as atividades do varejo registraram queda. Os maiores tombos foram nas vendas de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-13,8%), tecidos, vestuário e calçados (-13,3%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-6,8%). Nos hipermercados e supermercados, o recuo foi de 0,3%.

Veja o desempenho de cada um dos segmentos em dezembro:

- Combustíveis e lubrificantes: -1,5%
- Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: -0,3%
- Tecidos, vestuário e calçados: -13,3%
- Móveis e eletrodomésticos: -3,7%
- Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: -1,6%
- Livros, jornais, revistas e papelaria: -2,7%
- Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: -6,8%
- Outros artigos de uso pessoal e doméstico: -13,8%
- Veículos, motos, partes e peças: -2,6% (varejo ampliado)
- Material de construção: -1,8% (varejo ampliado)

Por outro lado, apenas cinco das atividades tiveram alta, com destaque para  material de construção (10,8%), móveis e eletrodomésticos (10,6%), artigos farmacêuticos (8,3%) e supermercados (4,8%).

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