Viagens aéreas precisam ser mais acessíveis no Brasil, aponta associação
A Iata avalia, junto a Anac, a instalação de políticas regulatórias que ajudem a “aviação a crescer”

Foto: Reprodução/Agência Brasil
O vice-presidente regional da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês) para Américas, Peter Cerdá, disse, nesta segunda-feira (10), que as viagens aéreas precisam se tornar mais acessíveis no país.
Segundo ele, para que esse processo ocorra, será necessária uma redução dos custos de combustível. Para o dirigente, o brasileiro viaja pouco de avião, especialmente no mercado doméstico, onde as dimensões são continentais.
"As concessões de aeroportos no Brasil estão indo para o lugar certo, trazendo boa qualidade de serviço, mas a média de viagens aéreas ainda é baixa. Temos de tornar as viagens mais acessíveis, os impostos sobre combustível ainda são altos", disse o dirigente em entrevista ao Broadcast, durante a assembleia e conferência anual do Conselho Internacional de Aeroportos América Latina e Caribe (Acilac, na sigla em inglês), realizado em Buenos Aires.
Cerdá ainda destacou que a Iata vem trabalhando com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e representantes do Congresso para instalação de políticas regulatórias que ajudem a “aviação a crescer”.
Ele afirmou que, no Brasil, a média de viagens por habitante/ano é de 0,42. "É preciso ter mais oportunidades de conectividade", finalizou.