Vídeo: "Oposição na Bahia vai chegar forte para enfrentar o PT", diz ACM após federação União Brasil-PP
Vice-presidente do União Brasil definiu o arranjo como "maior e mais relevante" grupamento político do país

Foto: Farol da Bahia
BRASÍLIA- O vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, definiu a federação entre o União Brasil e o PP como o "maior e mais relevante" grupamento político do Brasil. A declaração foi feita nesta terça-feira (29), após a reunião entre os partidos na Câmara dos Deputados.
"A gente está criando um novo grupamento político que nasce como o maior do país e o mais relevante, seja na atuação parlamentar, seja lá fora, principalmente na política, nas bases, que é o nosso objetivo principal", afirmou o ex-prefeito de Salvador.
Ele também explicou como funcionará o regime de co-presidentes da federação. "Até o final de dezembro deste ano, nós vamos ter dois coordenadores conduzindo a federação. Rueda, pela União Brasil, e Ciro, pelo Progressistas, certo? Vai ser um trabalho de ação compartilhada, decisão compartilhada. Os dois coordenadores vão buscar o consenso nas decisões", revelou.
Segundo ele, um coordenador geral será escolhido no início do ano que vem. "A partir de janeiro do próximo ano, nós vamos ter, também por consenso, a escolha de um único coordenador, um presidente, para a federação".
Sobre as eleições de 2026, ACM Neto declarou que ainda não se coloca como pré-candidato, mas confirmou que viajará pela Bahia durante o ano de 2025. "Eu não me coloco ainda na condição de pré-candidato, eu acho que não é o momento. Entretanto, já comecei a rodar Bahia. Na semana passada, iniciamos pela cidade de Ilhéus, no Sul, e vamos agora estender essa agenda ao longo de todo o ano de 2025, para conversar com os baianos, para falar de presente e de futuro", declarou.
Para ele, a federação entre o União Brasil e o PP chega para contribuir com o projeto para 2026. "Dá uma musculatura grande, nos permite sair na largada com dois partidos de dimensão nacional e, é claro, a partir daí, dialogar com outros partidos que possam se juntar em uma aliança para 2026", pontuou.
"A oposição na Bahia vai chegar forte e em condições reais de enfrentar o PT, que governa o nosso estado há quase 20 anos", disse.
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