Vídeo: "A posição do MDB é contrária a forma que foi apresentada o texto", afirma líder do partido no Senado
Eduardo Braga disse ainda acreditar que votação deve ficar para o ano que vem

Foto: Divulgação/Farol da Bahia
O líder do MDB no Senado, senador Eduardo Braga (MDB-AM), afirmou nesta terça-feira (16), em coletiva de imprensa, que o partido se manifestou contrário ao texto do PL da Dosimetria.
"Haverá apresentação do relatório, precisará ouvir a posição do presidente Otto Alencar, que vai se posicionar com relação a ideia apresentada pelo senador Sergio Moro, se ela vai poder ser admitida ou não. Depois teremos a questão do voto separado do senador Alessandro Vieira e aí entra-se no debate, como todos os senadores tem direito, seja continuar a discussão, seja pedido de vista, seja quais hipóteses proceder amanhã durante o decorrer da sessão, mas a posição do MDB é contrária a forma que foi apresentada o texto", afirmou.
Pelo acordo firmado entre os parlamentares, o presidente da CCJ, senador Otto Alencar, deverá conceder um pedido de vista coletiva para que os colegas analisem o texto na comissão. Contudo, tempo será de somente duas horas.
Após o prazo, a votação deve acontecer no colegiado e, em sequência, no plenário do Senado. A votação está prevista para acontecer nesta quarta-feira (17).
Em uma eventual alteração de mérito da proposta, o senador reforçou que a mudança poderia manter alguns "vícios", mas que a maioria do partido segue contrário.
"Neste projeto não há como fazer sem que se altere o mérito. Portanto, se alterar o mérito, lamentavelmente nós manteremos vícios que estão nesse projeto, que na esmagadora maioria do partido não é tolerável e não é admissível para o bem da democracia brasileira", disse.
"Na nossa opinião teria que ser apresentado um novo projeto que tratasse exclusivamente da Dosimetria do que se trata de crimes que atentem contra a democracia", emendou.
Questionado se a votação do texto ficaria para o ano que vem, o senador confirmou e relembrou que nesta quarta-feira (17) deve acontecer a última sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado antes do recesso parlamentar.
"Esta decisão ficaria para o ano que vem. No nosso entender não há mais espaço, nem tempo hábil para que um novo projeto pudesse ser apreciado pela CCJ, cumprindo os prazos que a CCJ precisa cumprir. E essa é uma matéria que não podemos correr risco de desrespeitar as regras da democracia brasileira", finalizou.
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