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Vídeo: “É dinheiro do povo e precisa ser fiscalizado”, cobra Aladilce sobre PL que prevê R$ 67 milhões em subsídios para o transporte público

Vereadora e líder da oposição na Câmara cobrou maior esclarecimento sobre destinação dos recursos

Por Gabriel Rezende , Ane Catarine Lima
Às

Atualizado
Vídeo: “É dinheiro do povo e precisa ser fiscalizado”, cobra Aladilce sobre PL que prevê R$ 67 milhões em subsídios para o transporte público

Foto: Farol da Bahia

A vereadora e líder da oposição na Câmara, Aladilce Souza (PcdoB) afirmou nesta segunda-feira (17) que não tem condição de votar o Projeto de Lei nº 522/2025, que autoriza a concessão de subsídio orçamentário ao sistema de transporte público coletivo por ônibus e ao subsistema de transporte especial complementar (STEC), referente ao exercício de 2025. 

Segundo a parlamentar, a proposta, no valor de até R$ 67 milhões, não possui transparência quanto ao uso dos recursos.

"Hoje ainda estamos apreciando o projeto que estabelece 60 milhões de subsídio para o sistema de transporte em Salvador, para o transporte convencional, STEC, e nós achamos que não temos condição de votar esse projeto assim, sem transparência, sem saber o custo de operação do sistema, sem a gente saber como vão ser utilizados esses 60 milhões, onde vai ser aplicado, se vai ser em folha de pessoal, renovação da frota, repor as linhas que foram tiradas, porque a cidade precisa e exige", afirmou.

"Que a gente tenha transparência, apresentação de balanços, de relatórios fiscais do uso desses recursos para Câmara e para o recurso de transportes. Afinal de contas, é recurso público, é dinheiro do povo e precisa ser fiscalizado", reforçou.

Aladilce ainda afirmou ter apresentado a emenda ao PL para que fosse adotado o transporte gratuito para algumas determinadas categorias.

"Apresentamos emenda também de tarifa zero, de passe livre para pessoas idosas, que tem problemas de deficiência, para pessoas que tem transtorno mental, para pessoas que vão ao Serviço Público de Saúde, como gestantes, que precisam ir fazer Pré-Natal. Outros que precisam pegar medicamento controlado, estudantes, que é preciso que possamos dar acesso a escola pública, porque se a gente dá escola e não dá o transporte, a criança não vai, deixa de estudar", disse.

A vereadora concluiu afirmando que a tendência é que se posicione contra o PL, por não sentir segurança sobre os valores. "Estamos consultando a bancada, para ver qual será a nossa posição. Havia expectativa de aprovação de ao menos alguma dessas emendas, mas a tendência é não votarmos favorável a esse projeto, porque não temos nenhuma segurança de como vai ser aplicado e nem de contrapartida para população, o que é fundamental", afirmou.

Confira declaração na íntegra:

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