Vídeo: Enfermeira é alvo de investigação após publicar vídeo em que aparece zombando da CoronaVac

A CoronaVac comprovou eficácia geral de 50,38%, ou seja, acima do mínimo de 50%

O Ministério Público do Espírito Santo vai acompanhar as investigações sobre enfermeira Nathana Ceschim, que publicou vídeos nas redes sociais, debochando da vacina CoronaVac. O Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, onde ela trabalha  abriu uma investigação para apurar a conduta após publicação do material. 

No vídeo, ela desdenhava da aplicação da vacina CoronaVac. "Tomei por conta que eu quero viajar, não para me sentir mais segura. Porque uma vacina que dá 50% de segurança para mim não é uma vacina. Tomei foi água".

Um comprovante exibido na rede social aponta que a Nathana tomou a vacina contra a Covid-19 no dia, em Vitória. 

Em um outro vídeo publicado por Nathana na última sexta-feira (22), ela aparece sem máscara e de touca cirúrgica, em frente a um computador no Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, onde trabalha.

De acordo com a promotora Inês Thomé, o MP-ES vai instaurar procedimento administrativo para acompanhar o que está sendo feito no hospital onde a enfermeira trabalha e quais medidas serão tomadas pelo Conselho Regional de Enfermagem. "O Ministério Público repudia qualquer ato neste sentido, mesmo porque nós estamos em meio a uma pandemia e a vacina é uma vitória da ciência. Nós precisamos nos imunizar para que a gente possa não só resguardar a nossa vida como a vida de todas as pessoas que circulam no meio de nós".

Em nota, o hospital disse que “irá tomar as medidas necessárias para garantir a segurança de seus pacientes e a manutenção das normas e condutas fundamentais para o bom atendimento assistencial”.

A Santa Casa informou que a falta da máscara no ambiente é uma prática proibida desde o início da pandemia e que todos os colaboradores têm conhecimento sobre essa regra.

Sobre a fala da enfermeira debochando da vacina, a Santa Casa afirmou que não compactua com este tipo de pensamento e que sempre defendeu a ciência. “Não seria agora que mudaria sua postura, em um momento tão difícil que todos estamos enfrentando. Acreditamos sim na vacina e esperamos que, em breve, não só os funcionários, mas toda a sociedade possa ser imunizada”.

A Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo informou que "lamenta o posicionamento de qualquer profissional da saúde que desacredite da ciência em prol da vida".

Já o Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo, disse em nota que, repudia a conduta da enfermeira e que já determinou abertura de procedimento ético para apurar o caso. "É inaceitável que, após onze meses de enfrentamento à pandemia e em defesa da vida, um profissional de enfermagem se posicione nas redes sociais de forma irresponsável e inconsequente, comprometendo a ciência, a saúde e a vida das pessoas. A apuração, com amplo direito de defesa, será com base no Código de Ética da Enfermagem. As penalidades previstas vão de advertência à cassação do registro profissional".

A CoronaVac comprovou eficácia geral de 50,38%, ou seja, acima do mínimo de 50% recomendado pela Organização Mundial de Saúde e pela Anvisa. 


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