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Vídeo: Líder da oposição no Senado celebra abertura da CPMI do INSS e diz que pais terá investigação e não 'uma farsa'

Segundo o senador Rogério Marinho (PL), com a CPMI o país vai ganhar uma investigação e não 'uma farsa'

Por Da Redação, Stephanie Ferreira
Às

Atualizado
Vídeo: Líder da oposição no Senado celebra abertura da CPMI do INSS e diz que pais terá investigação e não 'uma farsa'

Foto: Farol da Bahia

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL), comentou nesta quarta-feira (20) sobre a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Para Marinho, O Brasil ganha com a votação. 

"É vitória do Brasil, não tenha dúvida nenhuma, o Brasil vai ganhar com essa votação hoje aqui na CPMI. Nós vamos ter de fato uma CPMI, não uma farsa", afirmou o parlamentar.

Para presidência, o senador Carlos Viana (Podemos) foi escolhido, enquanto o deputado federal Alfredo Gaspar (UB) assumirá a relatoria.

Para Marinho, a abertura da CPMI reflete um movimento do Congresso de cobrar uma apuração do caso, que atingiu diversos aposentados e pensionistas que tiveram arrecadação das entidades com descontos irregulares nas mensalidades. A fraude chegou a R$ 2 bilhões em um ano. 

"É importante ressaltar que há um sentimento do Congresso de que não é possível colocar para debaixo do tapete um crime dessa magnitude", afirmou em entrevista à imprensa em Brasília. 

Segundo ele, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentou impedir que as investigações avançassem. "Nós vimos uma série de movimentos feitos pelo governo no sentido de segurar as investigações, que eles faziam de maneira seletiva, movimentos que, inclusive, junto ao Supremo Tribunal Federal [STF], concentraram as investigações da Polícia Federal nas mãos de um ministro do STF", disse.

O senador destacou que as fraudes já atingiram 17 estados e defendeu a necessidade de divulgação sobre os processos. "Vimos a maneira como a AGU [Advocacia-Geral da União] e a própria Polícia Federal vêm se comportando com várias entidades que precisam ser investigadas e nós não estamos tendo a publicidade desse processo", criticou.

Marinho afirmou que o objetivo da comissão é garantir uma apuração independente, sem isentar ninguém, e encontrar os responsáveis por vitimar os aposentados. "Havia um sentimento muito forte do Congresso de que era necessário que essa CPMI fosse para valer, que ela tivesse isenção. Aqui nós não estamos preocupados em passar a mão na cabeça de ninguém, mas de identificar quem de fato cometeu um crime tão hediondo, tão perverso contra pessoas que são frágeis, do ponto de vista social, do ponto de vista da sua condição financeira e até alguma de instrução, porque os aposentados rurais, a boa parte deles, que hoje estão sendo vitimados, são analfabetos ou analfabetos funcionais", garantiu o senador.

"Tivemos aqui o apoio do Partido Progressista, do Partido Comunista, do PSDB e de outros partidos que não estavam perfilando no campo da oposição", destacou o parlamentar ao enfatizar que a abertura da CPMI contou com apoio de diversas legendas partidárias.

Cúpula da CPMI do INSS

Sobre a escolha da cúpula da CPMI, Marinho ressaltou a legitimidade do processo e parabenizou a escolha da presidência e relatoria. "A indicação foi feita pelo presidente, que, naturalmente, precisaria ser avalizada pelo colegiado. Quem vota são os membros indicados pelos partidos, e a maioria dos membros entendeu que o presidente deveria ser o senador Carlos Viana", pontuou.

"O senador Carlos Viana entendeu que precisava de um relator qualificado, com experiência. O Gaspar é um ex-promotor de justiça, é alguém que tem capacidade, expertise e vontade política necessária para se debruçar sobre esse tema, que é espinhoso para todos nós", disse ao parabenizar.

Veja declaração: 
 

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