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Vídeo: Marcel Van Hattem critica postura de advogado em depoimento para CPMI do INSS

Parlamentar afirma que postura de Nelson Wilians reforça suspeitas e o aproxima de investigados em fraudes contra aposentados

Por Da Redação
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Atualizado
Vídeo: Marcel Van Hattem critica postura de advogado em depoimento para CPMI do INSS

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O depoimento do advogado Nelson Wilians Fratoni Rodrigues à CPMI do INSS, realizado nesta quinta-feira (18), gerou fortes críticas de parlamentares. Amparado por um habeas corpus concedido pelo ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), Wilians compareceu à comissão com o direito de permanecer em silêncio e sem prestar compromisso com a verdade.

Durante a oitiva, o advogado negou envolvimento nas fraudes e afirmou não ter ligação com Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”. No entanto, admitiu relação profissional e pessoal, desde 2015, com Maurício Camisotti, apontado como um dos principais beneficiários dos descontos indevidos aplicados a aposentados.

Mesmo sem responder à maior parte dos questionamentos, Wilians classificou os crimes como gravíssimos "Lesar um aposentado já é por si só um crime gravíssimo. Lesar milhões de aposentados é um atentado de proporções inaceitáveis, que agride não só um indivíduo, mas toda a sociedade, a nossa nação.", disse.

A postura do depoente foi alvo de duras críticas do deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS). O parlamentar afirmou que o silêncio do advogado contradiz sua alegada inocência "Eu entendo que ele, como advogado experiente que é, está demonstrando o contrário daquilo que se espera que é justamente a colaboração com a justiça e não a utilização do direito ao silêncio e a falta de compromisso em falar com a verdade numa sessão tão importante [...] Portanto, já é uma mentira o que ele está dizendo, porque a Polícia Federal requisitou não apenas a busca e a apreensão, que foi deferida pelo ministro André Mendoza, como também o pedido de prisão preventiva".

Van Hattem também destacou que relatórios da Polícia Federal associam empresas ligadas a Wilians a operações de lavagem de dinheiro, envolvendo veículos de luxo, propriedades do empresário Fernando Cavalcanti, e participação societária em grupos ligados a investigados "Utilizar, segundo a Polícia Federal, para lavar dinheiro do roubo dos aposentados. [...] Me parece, portanto, que ele tem muito menos o papel de advogado na vida real e muito mais o papel de homem de negócio ou até mesmo, como aponta a Polícia Federal, de operador de negócios exclusos".

A CPMI ainda pretende ouvir outras testemunhas relacionadas às investigações, incluindo empresários ligados a Camisotti e familiares do “Careca do INSS”.

Veja declaração: 
 

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