Vídeo: Marta Rodrigues cobra clareza e participação popular na revisão do PDDU e diz estar acompanhando "cada passo"de Bruno Reis
Além do PDDU, a FGV também ficará responsável por atualizar a LOUOS

Foto: Farol da Bahia
A vereadora Marta Rodrigues (PT) cobrou, nesta terça-feira (29), transparência na contratação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) e a Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo (LOUOS).
Segundo a petista, a bancada da oposição está acompanhando "cada passo" do Prefeito Bruno Reis. "Até porque o prazo de validade já passou. Ele agora tá seguindo a orientação do estatuto, que diz que é até 10 anos. Mas aí não vem termo de referência, não veio nada para ele estar chamando a Fundação Getúlio Vargas, e depois a gente não tem acesso. A gente espera que os estudos cheguem até a Câmara", declarou.
A vereadora afirmou que foi questionada por professores sobre detalhes do processo, para forma grupos de estudos. "A gente pode formar e ir estudando e formulando, mas de concreto a gente ainda não tem nada, só o que o prefeito declarou", disse.
Além disso, Marta citou também a renovação contratual com a Aterro Metropolitano Centro (AMC), administrada pela empresa Battre, suspeita de crimes ambientais. "Tem essa situação do aterro que ele vai e renova de forma também arbitrária, que já tem também condenação e por isso que a gente tá aqui, todo momento acompanhando e pedindo também transparência".
E ressaltou um dos pontos mais criticados entre os vereadores que é a falta de diálogo com a população sobre as decisões acerca do assunto.
"Ele vai tratar de 8 anos pelo que tá no código PDDU e na LO para a nossa cidade. Planejar cidade e planejar cidade, só com quem tá dentro do executivo, não pode. Tem que ser com quem mora na cidade. Por isso que nós vamos acompanhar assim, amiúde, bem vigilante, fazendo um monitoramento para que a cidade, as pessoas têm direito à cidade. E quando a gente fala direito à cidade é de planejar, de discutir como é que tá a educação, a saúde, o meio-ambiente", concluiu.
Confira:
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