Vídeo: "Não houve mortes de pacientes que utilizaram o protocolo", diz prefeito de Porto Feliz sobre o uso de hidroxicoloquina

O médico e prefeito de Porto Feliz, em São Paulo, Cássio Prado, falou sobre o tratamento adotado com cloroquina e azitromicina na cidade, afirmando que "não houveram mortes de pacientes que utilizaram o protocolo". Em conversa transmitida pelo Youtube, apresentado pelo jornalista Alexandre Gárcia, o gestor detalhou que já usou invermectina com "acima de 4500 contactantes" e que segundo ele, todos que adotaram a medida, não tiverem nenhum tipo de evolução para "Covid, UTI ou óbito".

Além disso, ele afirmou que todos os profissionais de saúde foram orientados a fazer esse tratamento, chamado de profilaxia, usados para aplicação como forma de evitar a propagação de doenças. "Todos o médicos que estão no front no combate do coronavírus, fizeram a profilaxia com hidroxicoloquina com protocolo da Índia", relata o médico ao detalhar que o procedimento é feito de "7 a 8 semanas, com um comprimido por semana". 

"Todos que fizeram nenhum deles, desenvolveram covid, eu tenho mais ou menos uns 500/600 profissionais de saúde entre hospital e os postos de saúde na cidade. Apenas três médicos, que não trataram precocemente, acabaram morrendo", declara Cássio, referente aos 55 mil habitantes da cidade. 

O município apresenta 1.500 confirmados com tomografia e clinicamente. Já com RT-PCR, testes feitos para diagnosticar casos graves internados, registra 250 infectados nos dados do Instituto Adolfo Lutz.  

Na conversa, uma experiência lembrada foi o uso de ivermectina para uma quadra de um bairro, com cerca de 290 moradores. “É uma experiência de sucesso. Estamos conseguindo controlar a doença. Mas há também uma procura tardia, quando a pessoa só procura o tratamento no 10º dia", comenta o médico, lembrando que em 30 dias ainda não houve nenhum óbito. 

Com a informação, muitos internautas viralizaram o vídeo exaltando o prefeito, dizendo que o gestor teria sido "Ignorado pela grande mídia". Porém, segundos os dados do Ministério da Saúde, foram registradas 10 mortes no município, e que nenhum desses óbitos estariam ligadas a pacientes que não usaram protocolo de cloroquina e azitromicina, método defendido pelo prefeito. 

Nesta quarta-feira (29), a prefeitura aproveitou o momento para informar que não estava fazendo entrega dos remédios, e que isso, só seria possível caso houvesse "um protocolo de tratamento precoce prescrito por médicos para pacientes com sintomas iniciais de Covid-19, após realização de exames" e que para o uso o paciente teria que autorizar.