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Vídeo: "Não vejo hipótese de alinhamento com o governo e nem de aliança com o PT", diz ACM Neto

Para o ex-prefeito de Salvador, a federação surge como uma alternativa para as eleições de 2026

Por Deivide Sena
Às

Atualizado
Vídeo: "Não vejo hipótese de alinhamento com o governo e nem de aliança com o PT", diz ACM Neto

Foto: Farol da Bahia

O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, comentou nesta terça-feira (19) sobre a federação partidária entre o União Brasil, do qual é vice-presidente, e o PP (Progressistas). Para o político, não existe possibilidade de alinhamento entre a federação e o governo federal atual.

"Eu honestamente não vejo hipótese de alinhamento com o governo e nem de aliança com o PT. Ao contrário, a federação nasce para ajudar a construir uma alternativa para o Brasil no ano que vem. Nós temos o dever de compreender o momento difícil vivido pela política brasileira", afirmou.

"Mais do que nunca é preciso ter responsabilidade e compromisso com as pessoas e eu acho que a federação chega pelo seu tamanho e pelo peso das suas lideranças para trazer um pouco de temperança à política, mas também um caminho sólido que nos permita sair da posição de radicalização e construir, portanto, uma alternativa para 26 que traduza algo melhor para o futuro do país. Portanto, nós não estamos, penso eu, nesse momento, cogitando qualquer tipo de aproximação, alinhamento ou entendimento com o governo", complementou.

Questionado sobre os políticos das siglas que comandam ministérios no governo Lula (PT), ACM Neto respondeu que a saída deles de "qualquer quadro pertencente aos partidos da federação do governo" deve ser discutida em breve. Atualmente, a federação possui quatro ministros: Celso Sabino (União), do Turismo; Waldez Góes (União), Integração Nacional; Frederico de Siqueira (União), Comunicações; e Andre Fufuca (PP), do Esporte.

"É uma situação que certamente gera desconforto, gera incômodo. Penso que o nosso momento para discutir é logo depois que o Tribunal Superior Eleitoral confirmar e, portanto, homologar a federação. Não há hipótese de a gente empurrar isso para o próximo ano, é uma decisão que tem que acontecer ainda esse ano", pontuou.

"Nós não estaremos no projeto do PT, portanto, não é razoável que haja a ocupação de cargos num governo do qual nós certamente não faremos parte nas eleições de 26", adicionou.

Impacto na Bahia

Para ACM Neto, a federação chega com força na Bahia por ser formada por partidos "muito fortes" e que "têm história, tradição e peso político" no estado.

"Para a construção de um projeto de oposição, é uma largada bastante relevante. Claro que agora a missão, a tarefa é conversar com outros partidos que fazem oposição ao PT e construir uma ampla frente, de preferência uma frente única de enfrentamento ao atual governador Jerônimo Rodrigues, mas só essa largada já tem um peso e uma relevância muito grande", concluiu.

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