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Vídeo: Nutrição adequada é essencial para o desenvolvimento e a inclusão de pessoas autistas, destaca especialista no Espectro No Farol

Nutricionista Roberta Barone explica como saúde orgânica, fatores sensoriais e aspectos sociais influenciam a alimentação no espectro autista

Por Da Redação
Às

Atualizado
Vídeo: Nutrição adequada é essencial para o desenvolvimento e a inclusão de pessoas autistas, destaca especialista no Espectro No Farol

Foto: Reprodução/FB Comunicação

O podcast Espectro No Farol recebeu a nutricionista Roberta Barone para um diálogo aprofundado sobre autismo, nutrição e sensibilidade sensorial. O episódio foi ao ar no sábado, 20 de dezembro, com apresentação de Pedro Mendonça, e trouxe reflexões sobre a alimentação como base para o desenvolvimento, a aprendizagem e a participação social de pessoas autistas.

Durante a conversa, Roberta destacou que a alimentação vai muito além do ato de comer e está diretamente ligada à permanência da pessoa na vida social, escolar e profissional. “É esperado que as pessoas se alimentem para garantir estar na vida, se desenvolver, estar na escola, ter um trabalho. Para isso, é preciso estar nutrido”, afirmou.

A nutricionista explicou que a avaliação nutricional de pessoas no espectro autista deve considerar três vias principais.

A primeira é a saúde orgânica, que envolve exames em dia, funcionamento adequado do trato gastrointestinal e uma alimentação que sustente o organismo. A segunda diz respeito aos fatores sensoriais e comportamentais, que impactam diretamente a aceitação dos alimentos. Já a terceira inclui aspectos culturais, religiosos e econômicos que também influenciam o ato de se alimentar.

Segundo Roberta Barone, dificuldades alimentares não afetam apenas a saúde física, mas também a inserção social da pessoa autista. “Quando uma criança ou um adulto não se alimenta bem, isso interfere tanto na saúde orgânica quanto na possibilidade de participar de atividades sociais, religiosas e escolares. Isso gera muita angústia”, pontuou.

A especialista reforçou a importância de um olhar individualizado e respeitoso, que compreenda as particularidades sensoriais de cada pessoa e evite abordagens punitivas ou negativas. Para ela, a nutrição é uma ferramenta fundamental para garantir qualidade de vida, desenvolvimento adequado e inclusão real de pessoas no espectro autista.

Veja trecho abaixo:

 

 

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