O deputado estadual e presidente do União Brasil em Salvador, Luciano Simões, falou nesta terça-feira (23), sobre o anúncio feito pelo prefeito Bruno Reis do apoio do Partido Liberal (PL) a sua candidatura à reeleição. Segundo Simões, o apoio ocorre pelo fato do partido fazer oposição ao Partido dos Trabalhadores (PT), tanto nacionalmente, como no estado.

Além disso, o deputado apontou que o fato do PL não ter conseguido trabalhar nenhuma candidatura para concorrer, fez com que a sigla apoiasse o atual chefe do executivo já que o “eleitor mais conservador se identifica mais com o Bruno do que com o PT”. O deputado não falou sobre a candidatura de João Roma ao Governo do Estado ocorrida há dois anos atrás, no qual o candidato do PL contou com 18% dos votos na Bahia e com uma grande quantidade de votos em Salvador.

“O PL é o partido que é contra o PT nacionalmente. Nós aqui na Bahia fazemos parte da bancada de oposição, do bloco de oposição ao PT. O PL não conseguiu trabalhar nenhum nome para a candidatura majoritária em Salvador e achou por bem justamente essa coligação com o Bruno. Um alinhamento natural, normal. Aquele eleitor mais conservador se identifica mais com o Bruno do que com o PT,” afirmou Simões.

Com o apoio do PL, o prefeito Bruno Reis passa a contar com 14 partidos em sua base na busca da reeleição. Os partidos que apoiam Bruno são: União Brasil, Republicanos, PDT, PP, PSDB, Solidariedade, Cidadania, Patriota, PSDB, PMN, PMB, DC e PRD.

Por outro lado, o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) tem o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT), partido do governador Jerônimo Rodrigues. PV e PCdoB também apoiam Geraldo na corrida eleitoral.  

Dentro do PT da capital, houve descontentamento entre a ala mais radical em relação à decisão de apoiar um candidato do centro e do MDB. Em resposta, o PSOL lançou uma candidatura própria: Kléber Rosa. Derrotado nas eleições de 2022, o psolista busca atrair votos de uma esquerda dividida.

PT e PL contra Moro

Apesar da polarização entre PT e PL, partido de Luiz Inácio Lula da Silva e de Jair Bolsonaro, respectivamente, as legendas recorreram, na última segunda-feira (22), a decisão do TRE-PR que absolveu o senador Sergio Moro (União Brasil) da acusação de abuso do poder econômico durante a pré-campanha eleitoral de 2022, mantendo seu mandato.

No dia 9 de abril, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) absolveu Moro pelo placar de 5 a 2, mantendo o mandato do senador. A Corte analisou duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) que pediam a cassação de Moro.

Ao recorrer da decisão do tribunal, o PL disse que Moro e os suplentes foram favorecidos "pelo derrame de recursos financeiros em fase prematura do calendário eleitoral" e que os excessos "macularam o resultado das eleições".

Já o PT argumentou que houve um desequilíbrio na disputa pelos gastos de campanha.

Segundo o partido, é "evidente" que os demais pré-candidatos ao Senado do Paraná não dispuseram de tantos recursos quanto Moro e que não tinham a mesma estrutura de pessoal e marketing digital.

Confira mais no vídeo abaixo:

 

 

 

 

Ver essa foto no Instagram

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma publicação compartilhada por Farol da Bahia (@faroldabahiaoficial)