Vídeo: "Porque não se pode mais roubar, querem destruir o governo", diz padre sobre carta de bispos
O sacerdote também atribuiu a divulgação da carta aos bispos que "tem o saudosismo esquerdopata nos seus corações"'

Foto: Reprodução
Um padre da Ilha de Maré, localizada na Baía de Todos-os-Santos, litoral da Bahia, divulgou um vídeo em que critica uma carta de 152 bispos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) contra o governo Bolsonaro. O documento foi vazado no domingo (26), e em um dos trechos da carta, intitulada como "Carta ao Povo de Deus", diz que o presidente Jair Bolsonaro utiliza o nome de Deus para "difundir mensagens de ódio e preconceito".
No vídeo, o padre Kelmon Luis diz que o documento é uma tentativa de "dividir a igreja" e foi feito por sacerdotes que "ainda tem o saudosismo esquerdopata nos seus corações"
"Vocês [os bispos] que assinaram uma carta descabida, desnecessária: é isso que vocês querem fazer? Dividir a igreja? Porque é isso que as redes sociais estão dizendo. A CNBB rachou (sic). Vocês representam a CNBB. Haja vista que 152 bispos que assinaram essa carta, dentre eles, uma minoria são bispos que governam a igreja. Porque em sua maioria, são eméritos, aqueles que já são aposentados, que não governam mais, que não tem voz, mas que gritam porque ainda tem o saudosismo esquerdopata nos seus corações. Senhores bispos, cuidem da igreja e não dividam a igreja", declarou o padre Kelmon Luis.
Ele também faz elogios ao atual governo e atribuiu a divulgação da carta contra Bolsonaro porque o "governo fechou a chave do cofre e não se pode mais roubar".
"Nós estamos observando o Brasil indo para os trilhos, coisas boas acontecem. Mas porque este governo fechou a chave do cofre e não se pode mais roubar, querem destruir o governo", disse em outro trecho do vídeo.


