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Vídeo: “Tentam, a todo custo, apagar tudo que é do preto”, diz Adriano Azevedo no Podomblé

Debate sobre imigração africana na diáspora destaca apagamento histórico, identidade negra e orgulho ancestral

Por Da Redação
Às

Vídeo: “Tentam, a todo custo, apagar tudo que é do preto”, diz Adriano Azevedo no Podomblé

Foto: Reprodução/FB Comunicação

No episódio do podcast Podomblé, o apresentador Adriano Azevedo conduziu um diálogo profundo sobre a imigração africana na diáspora, tendo como convidado o comerciante Ange Taofik, de origem nigeriana e marfinense. A conversa abordou racismo, apagamento histórico, identidade e pertencimento, a partir das vivências africanas e afro-diaspóricas.

Durante o debate, Adriano foi enfático ao denunciar os processos históricos de silenciamento das contribuições negras para a humanidade. “Tentam, a todo custo, apagar tudo que é do preto. Tentam apagar. A matemática veio de lá”, afirmou, ao destacar como saberes africanos foram sistematicamente invisibilizados ao longo da história.

Taofik reforçou o argumento ao lembrar da África como berço de civilizações frequentemente desconectadas de sua origem no imaginário coletivo. “E o Egito? Muita gente não sabe nem que o Egito é na África. Muita gente não sabe nem que o Egito tem pele branca, mas é na África”, pontuou, chamando atenção para a distorção histórica e racial sobre o continente.

O episódio também trouxe reflexões sobre a lógica da superioridade racial e suas consequências. Para Adriano, o racismo opera como uma tentativa constante de desumanização. “As pessoas se acham superiores e querem, a todo custo, menosprezar, minimizar, pisar na gente. Só que a gente não permite mais que isso aconteça”, declarou.

Na avaliação de Taofik, o enfrentamento ao racismo passa, прежде de tudo, pelo reconhecimento da própria identidade. “É preciso saber quem somos nós. É isso que é mais importante”, disse, ao defender o fortalecimento da consciência histórica e cultural dos povos negros.

Encerrando a conversa, Adriano ressaltou o orgulho de sua ancestralidade e a importância do autoconhecimento como ferramenta de resistência. “Eu sei a minha origem, sei de onde vim, sei para onde irei. E tenho muito orgulho de descender desse povo, que é o meu povo”, concluiu.

Assista na íntegra aqui.

Veja um trecho do podcast:
 

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