Violinista de Salvador abre campanha de financiamento para ser 1ª baiana a estudar na universidade dos EUA

Interessados podem contribuir com qualquer valor através da vakinha online e Pix

[Violinista de Salvador abre campanha de financiamento para ser 1ª baiana a estudar na universidade dos EUA]

FOTO: Divulgação

A violinista de Salvador, Karen Silva, foi aprovada no programa de mestrado de uma das instituições de ensino mais renomadas do mundo, a The University of New Mexico, nos Estados Unidos. Mas para conseguir realizar os estudos e se tornar a primeira baiana a estudar na prestigiada instituição, ela abriu uma campanha de financiamento coletivo pela internet que pode ser acessada aqui. Os interessados também podem ajudar através do Pix: [email protected].  

A história da musicista com a universidade americana começou em 2018 quando ela participou de um curso de verão da instituição e, impressionada com a estrutura, decidiu concorrer ao Mestrado em Performance Musical, vaga concedida agora em 2020 com uma bolsa parcial. Mesmo sob essa condição de desconto, o valor da ida ao exterior é elevado e assim nasceu a ideia de arrecadar fundos entre amigos e com todos que se sensibilizam com a causa.   

Sobre a profissional

Karen se destacou como violinista e tornou-se membro-fundadora do programa NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) onde ingressou em 2007 como violinista na Orquestra Juvenil da Bahia e permaneceu até 2017. Pelo NEOJIBA, programa onde tocou e hoje leciona, participou de master classes com grandes nomes da música mundial e realizou turnês nacionais e internacionais. Ela conta mais sobre sua vivência dentro do projeto no recém lançado documentário “NEOJIBA - Música que transforma”, disponível na Netflix. 

A musicista atualmente cursa um programa de mentorias para autogestão de carreiras voltado especialmente para musicistas, a Treinam (Turma Remota de Ensino Intensivo para Artistas Mulheres), que ajuda a preparar mulheres para o mercado da música envolvendo temas como produção, comunicação, direitos autorais e organização financeira com aulas ministradas por nomes importantes do mercado musical.

“Meu maior desejo é devolver para a minha comunidade, minha cidade e meu país não só todo este conhecimento, mas a possibilidade de uma transformação da realidade por meio da música. Sou uma mulher preta, baiana, periférica, fui aluna de um projeto social no qual hoje eu ensino. Quero que assim como eu, mais jovens da periferia tenham a chance de um futuro brilhante”, diz Karen. “Pretendo também mostrar no exterior a nossa musicalidade única, a nossa maneira de sentir e interpretar. Não serei a primeira brasileira a cursar este mestrado, mas certamente serei a primeira violinista baiana”. 


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