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Você sabe diferenciar os sintomas da dengue dos da Covid-19? Veja como fazer isso

Apesar de causarem febre e mal-estar, doenças são diferentes; Covid-19 é mais associada a sintomas no trato respiratório

Por Da Redação
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Você sabe diferenciar os sintomas da dengue dos da Covid-19? Veja como fazer isso

Foto: Pexels/Montagem

É sabido que a temporada de chuvas vem causando estragos em vários estados do Brasil. E o acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável por disseminar o vírus da dengue. Os casos da doença têm disparado no país, em meio à pandemia de coronavírus. 

O problema dessa ampla disseminação das duas doenças é que ambas possuem sintomas parecidos, que podem se confundir, como febre e mal-estar. Diante disso, é importante saber diferenciar as duas doenças - a dengue da Covid-19. 

Em entrevista ao R7, a infectologista Ingrid Cotta, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, alerta que, apesar da febre, sintoma comum nas duas doenças, há outras manifestações sintomáticas que as diferenciam. 

“Os principais sintomas da dengue são dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor nos músculos, nas articulações, mal-estar, cansaço, manchas vermelhas na pele e, eventualmente, sangramentos, podendo também haver náuseas e vômitos. Já os sintomas da Covid são mais no trato respiratório superior e inferior, associados ao cansaço, nariz escorrendo e tosse com expectoração que pode ser de cor clara, amarelada ou esverdeada”, destaca Cotta. 

A infectologista também ressalta que em casos de suspeita, ou até mesmo de confirmação diagnóstica, é importante que o paciente não faça uso de medicamentos da classe dos salicilatos devem ser evitados, principalmente o ácido acetilsalicílico, também conhecido como AAS. “Os salicilatos podem causar sangramentos. Há também os de uso clínico, como o salicilato de sódio, a salicilamida, o diflunisal e o benorilato, que devem ser evitados”, afirma a médica.

Cotta salienta ainda que em casos de febre, associada a pelo menos outros dois sintomas da dengue, persistindo por mais de sete dias, é preciso buscar um médico. Ela também destaca outros sinais de agravamento do quadro, apontando a necessidade imediata de atendimento médico, a fim de evitar o risco de morte por dengue. 

Entre os sintomas estão a dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, inchaço no abdômen por acúmulo de líquido, desmaio causado por queda de pressão, sangramento em mucosa, como na boca ou na região anal, por exemplo. “O paciente também fica letárgico, lentificado ou com irritabilidade, a frequência cardíaca também aumenta e as extremidades ficam frias, como mãos e pés gelados”, destaca a infectologista durante entrevista ao R7. 

Segundo o Ministério da Saúde, mulheres grávidas, crianças e idosos com mais de 60 anos, pessoas com doenças crônicas – como asma brônquica, diabetes mellitus, anemia falciforme e hipertensão – ou que já passaram por infecções prévias causadas por outros sorotipos da dengue, compõem o grupo mais vulnerável às complicações causadas pela dengue. 

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