Volta do imposto sindical não será levantada em reforma trabalhista, diz Alckmin

O vice eleito mencionou, no entanto, que plataformas digitais precisam ser verificadas

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FOTO: Agência Brasil

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) disse, durante participação no Fórum Esfera Brasil, no Guarujá (SP), no último sábado (26), que a volta de imposto sindical e de legislado sobre acordado não serão levantados pelo futuro governo Lula. Alckmin mencionou, por outro lado, sobre a verificação das plataformas digitais.

“Mas nós estamos frente a uma questão de plataformas digitais que precisam ser verificadas. Quando se tem um menino entregador de lanche que não tem descanso semanal, não tem saúde, não tem aposentadoria, não tem nada, é preciso aprofundar essas coisas.”

No início da semana, o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), em entrevista ao R7, disse que o PT estaria se articulando para voltar com a obrigatoriedade do imposto sindical para "recriar tropas de militantes bancadas com o dinheiro do trabalhador".

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem defendido a "contrarreforma" desde antes de iniciar a campanha política, o que gerou certa reação negativa no setor empresarial. Entre o defendido pelo petista, está a valorização do papel dos sindicatos e a inclusão dos trabalhadores de aplicativo na legislação.

O imposto sindical deixou de ser obrigatório em 2017, em uma das mudanças promovidas pela reforma que revisou a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Os movimentos trabalhistas não aprovaram a mudança, alegando que promoveu o enfraquecimento das entidades que representam os empregados, já que os impostos representavam a principal fonte de receita dos sindicatos.
 


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