Voluntário brasileiro no teste da vacina de Oxford morre de Covid-19
Até o momento, não foi divulgado se ele recebeu uma dose placebo desenvolvido pelo laboratório

Foto: Agência Brasil
Um médico brasileiro voluntário dos testes clínicos da vacina desenvolvida pela Universidade Oxford e pelo laboratório AstraZeneca morreu por complicações da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, na última quinta-feira (15). A informação foi divulgada nesta quarta-feira (21), pelo jornal O Globo nesta quarta (21). Até o momento, não foi divulgado se o voluntário recebeu uma dose placebo ou uma dose do imunizante desenvolvido pelo laboratório. Na segunda-feira (19), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi informada oficialmente da morte do médico.
O médico, que não teve a identidade revelada, era ex-aluno de medicina e muito querido na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde se formou em 2019, segundo a publicação. Segundo a Anvisa, o caso está sob investigação. O Comitê Internacional de Avaliação de Segurança sugeriu o prosseguimento dos estudos com a vacina. A Anvisa disse ainda, em nota, que “com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação.”
Ainda de acordo com a publicação, a informação é de que a morte do médico não teria relação direta com a vacina. Já o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), responsável pelos testes no Rio de Janeiro, informa que: “seguindo normas internacionais de pesquisa clínica e respeitando os critérios de confidencialidade dos dados médicos, não podemos confirmar publicamente a participação de nenhum voluntário no estudo clínico com a vacina de Oxford" .