Zagueira brasileira relata volta à China: “Horas de espera no aeroporto, mais exames do governo local”

A zagueira Camila Martins, que tinha contrato com o Shanghai Shenhua, da China, desistiu de voltar para Xangai, ao fim do recesso de 2019, por medo da pandemia do novo coronavírus no país. Contudo, dois  meses depois, para ajudar a mãe, empregada do lar, e os sete irmãos a terem uma casa própria no Recife, capital de Pernambuco, Camila decidiu voltar.

Ela desembarcou no último dia 27 de março e segundo ela, a ainda encontrou muitos reflexos da pandemia. Camila disse, em entrevista ao Globo Esporte, que foram horas de espera no aeroporto, exames do governo local e, agora, mais duas semanas de quarentena nas estruturas do clube.Nesta quarta-feira (1), a China registrou 3.312 mortos pela Covid-19. 

Quando saiu do avião, a pernambucana ainda esperou por mais seis horas até ser atendida. Ainda segundo Camila, ela foi submetida a um novo questionário, cruzou o aeroporto em direção a um carro de sete lugares, de maior distância entre passageiro e motorista e aguardou por mais dez horas para passar pelo teste da Covid-19.

Coronavírus

De acordo com informações do Ministério da Saúde, divulgada nesta  quinta-feira (2), o Brasil tem 299 mortes e 7.910 casos confirmados.  No mundo, a pandemia já provoca a morte de mais de 51 mil pessoas.