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Primeira morte de febre-amarela do ano causa alerta ao Ministério da Saúde

Homem de 50 anos, residente da região entre Águas de Lindóia e Monte Sião, na divisa de São Paulo e Minas Gerais, morreu na última sexta

Por Da Redação
Primeira morte de febre-amarela do ano causa alerta ao Ministério da Saúde
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O Ministério da Saúde (MS) emitiu um alerta, depois da confirmação da primeira morte por febre-amarela em 2024. A intensificar ações de vigilância e imunização nas áreas com transmissão ativa do vírus.

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (SVSA/MS), Ethel Maciel, declarou que a febre-amarela é uma doença facilmente evitável por meio da vacinação, que está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para todas as faixas etárias.

“As campanhas antivacina, além de prejudicarem o combate à Covid-19, também impactaram negativamente na cobertura vacinal contra a febre-amarela, a qual está abaixo do recomendado. Portanto, é crucial que toda a população esteja com a vacinação em dia”, disse Ethel em comunicado do MS.

A doença é de alto índice de letalidade. A febre-amarela nos últimos seis meses, quatro casos foram registrados no país, sendo um em Roraima, um no Amazonas e dois no estado de São Paulo, resultando em três mortes.

Agora a atenção voltou a ser tomada após o falecimento de um homem de 50 anos, que morava na região entre Águas de Lindóia e Monte Sião, na divisa de São Paulo e Minas Gerais, ocorrido na última sexta-feira (26). Outro caso foi registrado recentemente, um homem de 28 anos, no município de Serra Grande, também foi detectado com a doença, mas já se encontra recuperado.

Por mais que a febre-amarela tenha endêmica na região amazônica, ocasionalmente o vírus ressurge em áreas fora dessa região. Sua ocorrência é sazonal, com a maioria dos casos ocorrendo entre dezembro e maio. Os surtos são desencadeados quando o vírus encontra condições propícias para transmissão, como altas temperaturas, baixa cobertura vacinal e alta densidade de vetores e hospedeiros.

O Ministério da Saúde recomenda que as equipes de vigilância e imunização intensifiquem as ações nas áreas afetadas, ampliando-as para os municípios vizinhos, notifiquem a ocorrência de adoecimento ou morte de macacos e estejam atentas aos sintomas de febre leve e moderada em pessoas não vacinadas.

A preocupação é de que comece uma nova onda de transmissão, principalmente por que o principal vetor da doença é o Aedes aegypti, o mesmo mosquito que transmite a dengue.

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