O príncipe Andrew solicitou nessa quarta-feira (26) um julgamento por júri popular nos Estados Unidos e negou novamente as acusações de Virginia Giuffre de que ele teria abusado sexualmente dela há mais de duas décadas, quando ela tinha 17 anos.

Giuffre, de 38 anos, abriu um processo contra o duque de York em agosto do ano passado, afirmando que ele a forçou a praticar atos sexuais após ter sido traficada pelo falecido e criminoso sexual condenado Jeffrey Epstein.

Durante o processo, no Tribunal Distrital dos Estados Unidos em Manhattan, o príncipe britânico de 61 anos, disse ter se encontrado com Epstein por volta de 1999, no entanto, negou a alegação de Giuffre de que ele “cometeu agressão sexual e agressão” contra ela.

As relações entre Andrew e Epstein, que se matou em uma cela de uma prisão em Manhattan em 2019 enquanto aguardava julgamento por acusações de abuso sexual, prejudicaram sua reputação com o público, além de sua posição na família real britânica. No início deste mês, todos os títulos e patrocínios militares de Andrew foram retirados pela família real.

De acordo com David Boies, advogado de Giuffre, Andrew estava tentando culpar a vítima. “Estamos ansiosos para confrontar o príncipe Andrew com suas negações e tentativas de culpar a Sra. Giuffre por seu próprio abuso”, disse Boies.

Caso Giuffre ganhe o processo, Andrew pode lhe dever uma indenização. Ela pediu uma quantia não especificada. O principe alega que a jovem não tem legitimidade para o processar porque mora na Austrália.