1 a cada 5 responsáveis por crianças atendidas em postos de saúde na Bahia ficaram insatisfeitos com o serviço
Dados do IBGE correspondem aos segundos trimestres de 2021 e 2022

Foto: Agência Brasil
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira (21), mostram que, entre 2021 e 2022, 1 a cada 5 responsáveis por crianças atendidas em postos de saúde da Bahia ficaram insatisfeitos com o serviço. No período, cerca de 2,4 milhões de crianças de até 13 anos utilizaram algum serviço de Atenção Primária à Saúde no estado.
Este contingente foi o 3º maior do país entre os segundos trimestres de 2021 e 2022, atrás dos verificados em São Paulo (6,2 milhões) e Minas Gerais (3,1 milhões). No Brasil como um todo, 31,5 milhões de crianças utilizaram algum serviço de atenção primária.
Veja o ranking:
Avaliação geral
Na Bahia, o levantamento mostrou que 45,9% das pessoas (responsáveis por 1,1 milhão de crianças) deram notas 9 ou 10, ou seja, estavam satisfeitas com o atendimento e o recomendariam. A proporção foi inferior à nacional (47,6%) e a 10° mais baixa entre os 27 estados.
O Rio Grande do Sul teve o maior percentual de notas altas (57,2% dos responsáveis deram 9 ou 10 ao atendimento), seguido por Piauí (52,7%) e Mato Grosso do Sul (52,3%). Rio Grande do Norte (35,7%), Amapá (35,9%) e Ceará (40,7%) tiveram as menores proporções de responsáveis dando notas 9 ou 10.
Por outro lado, 21,3% dos responsáveis ficaram insatisfeitos com o atendimento e não o recomendariam, dando nota de 0 a 6 (21,3% do total ou responsáveis por 517 mil crianças menores de 13 anos). O percentual ficou acima do verificado no país como um todo (19,4%) e foi o 8° mais elevado entre os 27 estados.
O Distrito Federal teve a maior proporção de reprovação por parte dos responsáveis por crianças atendidas (24,5% deram nota 0 a 6), seguido por Espírito Santo (24,1%) e Paraná (22,7%). Os menores percentuais de responsáveis que deram nota 0 a 6 ao atendimento recebido pelas crianças estavam em Maranhão (11,6%), Amazonas (14,2%) e Mato Grosso (14,5%).