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10 Dicas para construir boa autoestima nas crianças

Uma pessoa com autoestima é alguém capaz de gostar de si próprio e dos outros

Por Da Redação
10 Dicas para construir boa autoestima nas crianças
Foto: StockSnap por Pixabay

A construção da autoestima de todo adulto, sem nenhuma dúvida, começa na infância e é uma das principais bases para que se tornem adultos felizes. Saber desenvolvê-la de forma equilibrada e saudável, é importante para todas as crianças, em especial para as que têm dificuldades de aprendizagem e de atenção. Se sentindo amadas incondicionalmente, independentemente das suas qualidades e defeitos, as crianças tenderão a ter maior confiança e a gostar mais do que veem ao espelho. Uma pessoa com autoestima, é alguém capaz de gostar de si próprio e dos outros.

As crianças com forte autoestima têm maior facilidade em correr riscos na vida e de perder o medo de errar - sentem que por mais vezes que caiam conseguirão sempre levantar-se. Elogie a criança pelo esforço, ajudando-a a identificar os seus pontos fortes, contribuindo, assim, para se tornar um ser livre e sem dificuldades ao nível das competências sociais. 

Promova a autonomia dando responsabilidades! Não existem crianças perfeitas, mas que confiem em si mesmas e nas suas capacidades. Alguns estudos recentes indicam que crianças com boa autoestima costumam ter maior rendimento escolar. Ter uma baixa autoestima deixa a criança insegura, com dúvidas das suas capacidades e em executar com êxito tarefas que deveriam ser simples. 

É preciso auxiliá-las a desenvolver desde pequenos a autoconfiança e o sentimento de que são capazes. Como ajudar? 
 

1. Promova o diálogo

Construa permanentes pontes de comunicação e de reflexão conjunta. Nunca fuja da conversa. Fale e ouça. Estabeleça desafios e metas a atingir e sempre que estiver em dificuldades, não tenha problemas em assumir eventuais fraquezas, mostrando logo em seguida o melhor caminho para as superar. 

2. Aponte os erros sem criticar

Use o afeto. Os erros são oportunidades de aprendizagem. Quase todos têm solução. Nem sempre é fácil apontá-los a uma criança sem a melindrar, mas é importante que o faça para que esta aprenda a distinguir o que é certo ou errado e não volte a repetir. A chave é falar sobre os desafios de uma forma que a motive a melhorar sem fazer com que se sinta mal consigo própria. Ou seja, em vez de criticar ofereça-lhe uma meta específica para trabalhar. Por exemplo, em vez de lhe dizer "você é desorganizado que não sabe sequer arrumar o teu quarto", experimente, antes, dizer: "Sem quarto organizado, sem videogame. Eu sei que você gosta de jogar e ganhar! Então mantenha sempre organizado porque é uma criança com capacidade de organização, uma vez que ganha os jogos."  Conselhos construtivos contribuirão para desenvolver a respetiva autoestima. 

3. Imponha limites

Uma criança que se sinta segura costuma ter maior autoestima. Estabeleça regras claras e firmes de acordo com a idade. E quando os limites são ultrapassados, avalie as consequências. A criança precisa sentir que há limites que não devem ser ultrapassados. E se forem, ela deve ser punida. 

4. Elogie os esforços 

Não se concentre apenas no resultado final. Elogie a capacidade de contornar obstáculos, o empenho em alcançar cada etapa antes da chegada à meta e a coragem em superar desafios. Elogios sinceros e justos são importantes para desenvolver a autoestima. Valorize o esforço e não apenas quando o objetivo é alcançado. Por exemplo: "Estou muito orgulhoso de você por te ver tão empenhado em estudar para o teste de matemática". O elogio pode ser uma ferramenta importante, mas não é suficiente.

5. Evite comparações 

Comparar a criança com outros filhos ou colegas de escola não é uma boa estratégia quando se pretende reforçar a autoestima. É importante que a criança perceba que não é melhor ou pior do que ninguém, apenas diferente. Quando tiver que elogiar, elogie. Quando tiver de corrigir algum comportamento, faça-o, mas não pela criança ser melhor ou pior do que outra. Faça-a sentir que nunca deixará de ser especial pela circunstância de ser diferente. É especial à sua maneira.   

6. Respeite os gostos pessoais

Aceite a criança tal como ela é, mesmo que seja diferente das demais. Se, por exemplo, vive dizendo que quer ser empacotadora ou policial, não contrarie. Respeite os seus sonhos. Se gosta mais de carne do que de peixe aceite, nunca deixando de enaltecer os benefícios do peixe para a saúde. 

7. Valorize os pontos fortes

Esqueça os pontos fracos. Encoraje a criança a desenvolver os pontos mais fortes em vez de se focar nas áreas onde apresenta dificuldades. Isto não quer dizer que apenas incentive a criança a desenvolver as suas capacidades mais fortes, significa um reforço positivo das suas qualidades, em vez de um negativo pela falta delas. 

8. Respeite as suas emoções 

Quando a criança estiver com receio de algo, por exemplo, um teste de avaliação, não ignore nem desvalorize. Leve a sério as suas emoções. Ajude-a a encontrar estratégias para ultrapassar essa insegurança. E ao saber contorná-las, estará reforçando a sua autoestima. 

9. Fuja dos rótulos 

Rotular alguém pelos seus defeitos não é aconselhável, muito menos a uma criança. Chamá-la, por exemplo, de "cabeça de vento" por se esquecer frequentemente do casaco na escola, ou de "irresponsável" por não fazer os trabalhos de casa, pode levar a criança a interiorizar as suas características e a estar condicionada a elas. Nunca deixe de corrigir os seus comportamentos, mas recorra sempre a frases positivas que possam ser encaradas como um estímulo para evoluir. Por exemplo, depois de um exercício errado de matemática em vez de a criticar utilizando rótulos, porque não dizer "Experimente fazer de novo o exercício. Você é capaz de fazer certo.

10. Mostre amor e afeto 

Faça a criança sentir e ter certeza do quanto gosta dela, não apenas quando apresenta uma boa avaliação, por exemplo, no exame de inglês. Mostre que a ama incondicionalmente e que tem um papel central na sua vida. 

 

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