36 anos após desastre nuclear, diretor da agência atômica da ONU visita Chernobyl
Ida de Rafael Mariano Grossi foi em respeito às vítimas do acidente e às pessoas que trabalharam para reconstruir o local

Foto: Pixabay
O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), Rafael Mariano Grossi, foi à Ucrânia para visitar Chernobyl, 36 anos depois do que, segundo ele, foi o “pior desastre nuclear da história”. Rafael disse que a sua visita foi em respeito às vítimas do acidente e a todos que trabalharam para reconstruir o local.
Esta é a segunda visita de Rafael a Chernobyl desde o início da guerra da Ucrânia, em 24 de fevereiro. Na segunda-feira, a Ucrânia informou à agência da ONU que não existe nenhum desdobramento importante sobre segurança nuclear no país. Dos 15 reatores presentes nas quatro usinas nucleares, sete estão ligados ao sistema e funcionando, dois se encontram na Usina Nuclear de Zaporizhzhya, que é controlada pela Rússia, e oito reatores foram desligados para manutenção ou reserva.
Consequência após três décadas
As agências da ONU e organizações parceiras já lançaram mais de 230 projetos de pesquisa e assistência nas áreas de saúde, segurança nuclear, reabilitação, meio ambiente, produção de alimentos limpos e informação.
Em dezembro de 2016, a Assembleia Geral instituiu o Dia Internacional em Memória do Desastre de Chernobyl. A data lembra que, apesar de mais de três décadas depois, as consequências sérias do acidente nuclear permanecem afetando comunidades e territórios.